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100nunca a expressar um “coro”, ou um “prólogo”das tragédias antigas, ou mais simplesmente o“Antonio das Mortes”, matador de cangaceiros,no sertão de Cacorobó...Não sinto nenhum prazer, senão apenas umsen ti mento de melancólica decepção ao ter quecomentar o filme de Glauber Rocha, não demodo metafórico, mas às claras e sem preconceitos.Admiro a inteligência do jovem cineastabaiano e tenho-o na conta de alguém capazde muitas coisas no cinema brasileiro. Falta-lhecontudo a maturidade dos velhos, a experiênciados que envelheceram sob a luz dos refletores,desse instrumental cinematográfico que Glaubertanto condena. Mas, isso não é irremediável. Opassar do tempo lhe dará tudo e mais algumahumanidade, que é coisa de muita importânciana realização do cinema legítimo, desse cinemaque tanto ele quanto eu próprio almejamos parao Brasil. Vamos esperar, por isso.A Doce Vida (La Dolce Vita)de Federico Fellini, Itália, 196009 janeiro 1961A cada película de Federico Fellini que assisto,sinto-me impelido a reexaminar certos conceitosexpostos aqui mesmo, nesse canto de página daFolha de S. Paulo, quando escrevi sobre esse grandemestre do cinema universal, a propósito de

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