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mais baixas. É em verdade um autômato movidopela engrenagem social dos dias atuais.Está claro que esse estudante inteligente e cultohá de pôr à prova, numa dramática demonstração,a teoria de sua tese. Passa a agir não apenas antisocialmente,como criminosamente. Tal é o conteúdodesse “policial” impressionante, realizado porEizo Sugawa, a marcar sua fita por uma sintaxecinematográfica corretíssima, a serviço de umadialética personalíssima, caracterizada por umteor plástico e emotivo incomuns. A utilização dosrecursos formais e da linguagem do cinema em“Morte à Fera” transcendem da rotina industrialpara atingir o nível superior da pesquisa, própriodas obras de vanguarda, “Morte à Fera”, por sinal,me faz lembrar uma outra fita japonesa em quehavia também “jovens feras” no título e no temacinematográfico, também da Toho Filmes, aquiexibida em fins de julho de 1959. Ambas as fitasse caracterizam por essa ânsia de renovação, ambasa tratar de problema atual e atuante, ambasrealizadas por cineastas jovens, mas a denotar emsua obra o classicismo dos bons autores.161Mulheres e Milhõesde Jorge Ileli, Brasil, 196114 outubro 1961Escrevi há poucos dias sobre a inconveniência dese lançar um crítico à prática do filme dramático,

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