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134do oeste não se constrangeram em tomar pormodelo o “Stagecoach” do velho Ford. Sou donúmero de seus antigos e persistentes admiradores.Exulto-me quando reparo com um JohnFord legítimo, a demonstrar todo o vigor desua inteligência e de sua imaginação (“O Delator”,“No Tempo das Diligências”, “Depois doVendaval” etc); entristeço-me instintivamentequando em obras menores desconheço JohnFord, ao manifestar cansaço de espírito e embotamentode sua sensi bilidade – e “Um Crimepor Dia” é exatamente um exemplo disso, como seu humor por vezes espesso, bem distante dosal da deliciosa ironia com que o velho mestresalpicara as seqüências de algumas de suas fitas,notadamente a sua “Depois do Vendaval”, umatranqüila reminiscência da paisagem e dos costumesde sua Irlanda natal.Nesta “O Homem que Matou o Facínora” reencontroo velho cineasta dos seus melhores tempos.Reen contro-o em companhia de seus atorespreferidos e é comovente revê-los todos – JohnWayne, Andy Devine, John Carradine (faltaram aochamado Thomas Mitchell e Ward Bond, já levadospela morte, ou Maureen O’Hara e Claire Trevor,não sei por que ausentes desse elenco sentimental,a tornar o tempo de projeção de “O Homemque Matou o Facínora” num “tempo” de saudadetípico das emoções de John Ford...).Aí está, realmente, o velho Ford em plena forma,em pleno hausto de sua imaginação criadora,

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