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E tudo isso a fazer-se com certa liberdade deação, impossível em outros gêneros no cinemanorte-americano. Mas, a França e a Inglaterra,não ficam atrás. Seus “modos” são diferentes, écerto, mas não menos interessantes. Clouzot, naFrança, fez com que algumas de suas peças policiaisentrassem definitivamente para a históriado cinema – “Le Corbeau”, “Quais des Orfèvres”,“Les Diaboliques” – com suas fórmulas algébricasde investigação criminal, singulares e tão caracteristicamentepessoais. E quanto ao cinema inglês,com o seu humor, próprio, de cores várias, do rosaao negro mais profundo, é preciso não esquecerque Alfred Hitchcock nasceu em Grã-Bretanha, alirealizou algumas peças notáveis no gênero policial,honrando muito o cinema de seu país e o dosEstados Unidos, onde criou peças inesquecíveis,com técnica e pesquisas originalíssimas. E aindano cinema inglês, aí está, em fresca memória. “OQuinteto da Morte”, um “policial” “sui-generis”,obra-prima de humor, de malícia e de sátira.Pois, “A Casa dos Segredos” não desmerece atra di ção do cinema britânico no gênero policial:é obra de ritmo nervoso, de trama complexa,mas logicamente exposta, a dispor-se na continuidadenarrativa em seus clássicos mistérios, sóperceptíveis e desvendáveis nos últimos carretéisda película. Muito bem interpretada, com aquelasobriedade dramática tão própria aos atoresingleses, “A Casa dos Segredos” transcorre comum interesse sempre crescente, a que não faltam87

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