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144padrões costumeiros com que o faz em relaçãoao cinema do lado de cá... O ambiente daqui ede lá, os costumes, a mentalidade, quase diria a“consciência coletiva” de uns e outros povos deambos os lados do universo, exigem critérios diversosno julgamento e na compreensão de umaobra cinematográfica, no tratamento a que foisubmetida, através da capacidade e da sensibilidadede cada cineasta. No caso de “Maré da Vida”,tão intimamente integrado aos costumes maistradicionais do povo nipônico, só a sensibilidadepode valer quando aqui se assiste a essa fita. Issoé o bastante para caracterizá-la como uma autênticaobra de arte, que, em geral, só também com asensibilidade pode ser contemplada. Gosta-se ounão se gosta de uma pintura, de um desenho, deuma escultura, eis tudo. Não é preciso conheceras “escolas” ou as “tendências” a que pode estarfiliado o artista, nem sequer é preciso vislumbrarem sua obra as suas “intenções”, ou o “seu” tema.Gosta-se, ou não se gosta e acabou-se. A fita docine Nippon também está incluída na hipótese.Gosta-se dela, ou não. Excluem-se a compreensãoe o conhecimento dos usos tradicionais, dosignificado dos bailados simbólicos, da música edo canto expressionistas que os pontuam, das leismilenárias, escritas ou costumeiras, que regem oshomens de lá, em comunidade, ou simplesmenteem seus lares. Basta que o espectador de “Maréda Vida” saiba sentir toda a beleza material emoral de que está imbuída essa fita. Basta sentir

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