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222coração”. Grandes mestres como Alfred Hitchcock ,na direção de cena, James Basevi, na direçãoartística, Ben Hecht, o cenarista, Salvador Dalí, osurrealista catalão, autor dos desenhos descritivosdo sonho do pseudo “dr. Edwardes”, um dos maisloucos e notáveis momentos que o cinema temalcançado: George Barnes, o mago da fotografia,que ultrapassou a sua técnica, toda própria, naperfeição daqueles impossíveis efeitos que logrouatingir nas seqüências de “Quando fala o coração”(veja-se, entre outros, o primor da cena tomadaatravés de um copo de leite a mergulhar, gole agole, o consciente de “J.B.” na brancura do nada;a visão interior, no intimo do “dr. Edwardes”, doprocesso psicológico provocado pelo primeirobeijo trocado entre ele e a “Dra. Constance”; apenúltima cena da fita, aquele realíssimo suicídio,aquele tiro desfechado, à queima-roupa, nocoração do próprio espectador, num clarão avermelhadotomando instantaneamente a tela toda,a concepção mais arrojada de um tiro de revólver,jamais realizada no cinema.)O elenco esteve à altura dos executores: IngridBergman, num dos melhores desempenhos desua carreira; Gregory Peck, a sobriedade personificada,na expressão de um dificílimo papel; MichaelChekhov, - uma autoridade em matéria deteatro americano e europeu, sobrinho do grandedramaturgo Anton Chekhov -, pela primeira vez,na tela, personifica um psicanalista que desta feitaconvence, em verdade; Rhonda Flemming faz

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