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162nessa realização (que não é mais gerada na tranqüilidadedos gabinetes, mas a concebida sob asagruras dos estúdios) a se confundir, quase sempre,em estilos e modos dos cineastas que mais admira,disso resultando, quase sempre também, o “pastiche”puro e simples, pouco de pessoal, ou de pesquisamais profunda. Os exemplos são muitos, láfora, tanto quanto aqui dentro e, para não entrareu a rebater essa tecla desafinada, limitar-me-eiagora ao exemplo atualíssimo proporcionado por“Mulheres e Milhões”, uma vez mais a comprovar atese. Desta vez, saímos do mundo “intimista”, paracair no prosismo do “policial”. Se não há Bergman,ou Stiller e Wyler, temos o Dassin, de “Rififi”, quepor sua vez viera de Huston de “O Segredo deJóias”, este realmente a constituir-se na explosãooriginal daquela reação em cadeia.No Rio, “Mulheres e Milhões”, fascinou os comentaristasespecializados, mas em São Paulo está sendomais comedida a crítica. Meu colega AlmeidaSalles já se manifestou e fê-lo com ponderação,reduzindo a justa medida essa “Mulheres e Milhões”,para ele um filme frustrado, se bem quede bom nível técnico e com algumas qualidadesno setor da interpretação. A mim impressionouainda menos o filme de Jorge Ileli. Não lhe discutoo nível técnico alcançado, principalmenteno setor da fotografia, otimamente iluminadapor Rudolf Icsey. Mas, que dizer da interpretaçãoque vai apenas do razoável ao péssimo, dassituações ridículas, das cenas de um deplorável

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