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114relativa a este país – não contava esse documentaristapaciente com nenhum recurso técnico, quelhe facilitasse a realização cinematográfica nesseramo tão áspero do cinema documentário contemporâneo.Já com “A Esperança é Eterna”, não.Não só pode usar na execução da película, na análiseda obra de Segall, um equipamento própriopara a montagem de uma “fita sobre arte”, comoaté música expressamente composta para grifaras imagens pôde ser aplicada à sua fita. A esseselementos positivos se deve, em grande parte, aeliminação de todos os defeitos notados nos doisdocumentários anteriores. Além disso, Marguliésevoluiu muitíssimo entre a execução daquelaspeças e a de “A Esperança é Eterna”. Sua presençanas aventuras do cinema brasileiro, vividas na“Maristela” ou na “Multifilmes”, seus trabalhos eestudos que jamais abandonou, a experiência queadquiriu durante seu estágio naqueles estúdios,lhe valeram, certamente, a segurança que a suarealização, agora re-exibida, está a mostrar emcada metro de película projetada. É essa firmezaque se nota logo ao apagar das luzes. Firmezana concepção do argumento e na do roteiro. Firmezano traçado da linha dramática da película.Firmeza na seleção das obras de Segall. Firmezana sua enquadração e no transpor a gama cromáticadas peças fotografadas para a película dobranco e preto. Firmeza, finalmente, no jogo dosplanos, na sua duração e no seu rendimento namontagem. Não há hesitação nesse trabalho tão

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