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nara um especialista, mas também na direção deelenco (com atores bem marcados, movimentando-seà vontade sem qualquer constrangimentodramático), principalmente no enquadramentoda película, em muitas seqüências a apresentaruma composição fotográfica e uma dinâmicacinematográfica raras no cinema brasileiro, feitoem cores, de função dramática diferenciada nanarrativa e no encadea mento de sua dinâmica,a constituir por isso, um problema a mais à frentede um realizador inteligente e sensível. PoisGlauco Mirko Laurelli, nesta sua fita de estréia,com o auxílio certamente de seu iluminador, essegrande e competente artista que é Rodolfo Icsey,com o trabalho irrepreensível do tratamento dacor, a cargo da Rex Filme, enfrentou esse problemacom uma desenvoltura e um sentido decomposição cinematográfica só encontráveis emcinema altamente categorizado.Algumas cenas de reconstituição de época (a açãodo filme se passa no fim do século, pouco antesda abolição da escravatura) lembram gravurasde Debret, na disposição dos negros no terreirode café, nas plantações da fazenda, nessa cenografiatão simplificada do patriarcado rural,que marcou, com a casa grande e a senzala, osúltimos anos do patriarcado do café, até entãosustentado pelo braço escravo e a desconhecero trabalho e os costumes do imigrante.“A Casinha Pequenina” vale por esse trabalho decomposição, de aproveitamento da cor pura, de89

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