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versão pdf - Livraria Imprensa Oficial

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Filme Cultura, prestigiada revista criada porFlávio Tambellini, traz em seu número 3, dejaneiro/fevereiro de 1967, no ensaio de PauloPerdigão, a seguinte nota: O cinema de HumbertoMauro começou a ser objeto de revisãocrítica por ocasião da I Mostra Retrospectiva doCinema Brasileiro, promovida pelo Museu deArte Moderna de São Paulo em setembro de1952, quando foram exibidos alguns filmes dodiretor. Mais tarde, em 1961, o Festival de Cataguasesassinalou o conhecimento da obra pelacrítica jovem, que passou a reconhecê-la comoprecursora do novo cinema independente. Serápreciso juntar mais provas?38Já que não gostava do Cinema Novo, o premiadodocumentarista aproveitou para abater Garrincha,Alegria do Povo, de Joaquim Pedro de Andrade,aclamado pelo autor de Barravento como: umpoema épico, o maior de todos os outros até agoraescritos na literatura brasileira. Para B.J. Duarte, apelícula não passa de um amontoado de imagenssoltas, pessimamente aproveitadas, pessimamentemontadas, tudo sem contar o texto do filme,dema gógico e pueril, claudicante e ridículo. Revio filme, na 31ª Mostra Internacional de Cinemade São Paulo. Ainda bem que Joaquim Pedro,anos depois, realizou, talvez, a sua maior obra: osimples, conciso e poético O Padre e a Moça.Chegou o momento de conhecer o que ilustresfiguras falaram de B.J. Duarte. De Paulo Emílio já

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