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250observa, mas não os discute, nem lhes tira conclusões.Quem quiser que o faça, depois dele. Para isso,fornece ao seu espectador os dados para discussão,levanta, logo aos letreiros iniciais, o cenário dosfatos, aquele painel urbano de Osaka, à noite, àtarde, ao crepúsculo e ao iniciar-se a aurora, cidadede aspecto frio e implacável, fisionomia impassíveldesse Moloch metropolitano, que deglute e digereseus súditos sem que uma feição única de seu rostodenote a menor emoção humana. As grandes cidadessão assim, principalmente os grandes centrosindustriais. Já nessa fria visão de Osaka, Sugawadeixa pressentir o drama, o símbolo dramático daintriga que ali vai viver-se. E as personagens vêmlogo a seguir, engastadas no cenário da história,sem possibilidades de livrar-se desse pano de fundoa cuja frente se agitam os títeres humanos. Seusintérpretes nada mais expressam, senão a representaçãode elementos típicos de uma estatísticaa fazer-se. Mas, a ponderação dos dados colhidossó se representará mais tarde, quando a mulher deOsaka, na última cena da fita, se imobilizar na paisagemurbana e tudo se tornar estático no quadrofatal, na pequena área deste mundo de conflitos epaixões, covardia e maldade.É este, se não me engano, o segundo filme emcores de Eizo Sugawa, o primeiro sendo aqui exibido,em dezembro de 1962, sob o título “Desafioà Vida”. Já nessa película, Eizo Sugawa manejavacom propriedade as cores do “eastmancolor ”,aproveitando-as e a seus matizes nas situações

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