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104intenções de Fekete, nessa sua incursão pela direçãode cena, saindo ele de seu ambiente habitual– a direção da fotografia, onde sabe realmenteimpor os seus conhecimentos e a sua sensibilidade– estava eu certo de que essa obra apenascontinuaria a sagrar o molde de “A Pensão de da.Estela”, inenarrável aventura de que participouFekete, em companhia de Alfredo Palácios, peçacuja existência no cinema brasileiro é preferívelesquecer-se. Mas, na proporção em que avançamos trabalhos de estúdio de “A Doutora é muitoviva”, modificava-se também a opinião de quantos,de um modo ou de outro, tomavam conhecimentoda realização de Fekete. A fotografia eramagnífica, a interpretação criava algo de novodentro desse gênero tão desmoralizado pelocinema carioca – a comédia leve, o espetá culocinematográfico sem as pretensões e a grandiloqüênciada superprodução. Entretanto, mesmojá sabendo das qualidades da fita de Fekete, foipara mim uma enorme surpresa a exibição de suacópia “standard”. Pois, não só “A Doutora é muitoviva” se apresenta como uma fita incomum nogênero tão pervertido pelos medíocres do cinemabrasileiro, como vai além das dimensões estritasde uma peça de linha comercial, com técnicaperfeita, cuidada em todos os setores da criaçãocinematográfica, a par de um argumento muitosimples (simples até em demasia), narrado coma fluência dos estilos castigados. Nesse sentidoe guardadas as devidas distâncias diferenciais

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