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164“Il Matto”, a tragédia tremenda de “Zampano”não comoveram o espírito de muita gente e afita, na opinião desses críticos, foi um malogrocinematográfico, foi apenas o esboço de outrapeça, a ser feita por outros, em ocasião oportuna.E a admirável interpretação de Giulietta Masina,para eles, não passou de uma imitação da personagemque Chaplin, no seu Cinema, transformounum mito, como se a influência desse criadorilustre em qualquer película, sobre quaisquercineastas, pudesse diminuí-los e à sua obra! É evidenteque Chaplin e sua criação fabulista teriamde incutir duramente a sua marca, não apenas nasua extensa cinegrafia, desde os tempos da “Mutual”ou da “Keystone”, até “Luzes da Ribalta”,mas, também, na de muitos outros cineastas, jámortos, em atividade, ou ainda por chegarem.Vittorio de Sica e o próprio neo-realismo italiano– um grande cineasta, um ator dos maiores e todauma escola – se apegaram muito à obra e até aoestilo chapliniano. De mitos e de influências oCinema está cheio e, ainda que arte novíssima,sua tradição se conta por séculos. “La Strada”,no dizer de Dominique Aubier, vem provar, umavez mais, que o Cinema de hoje precisa mais dealguns homens com estrutura mental, do quedaqueles a cujo alcance se põe somente umaestrutura técnica bem consolidada. Pois, sem dúvida,vale muito mais a estrutura mental de “LaStrada” – a saga humaníssima do homem solitário– do que a sua estrutura técnica, forma humilde

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