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Cultura Material e Patrimônio da Ciência e Tecnologia - Museu de ...

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<strong>Cultura</strong> <strong>Material</strong> e Patrimônio <strong>de</strong> C&Tpequenos, gran<strong>de</strong>s ou distantes, dispersos no tempo ou no espaço - merecem referênciaespecial “fragmentos do mundo” <strong>de</strong> naturezas muito diversas: <strong>de</strong> espécimes botânicos ezoológicos conservados in vivo ou in vitro a imagens e instrumentos científicos. Entreestes últimos, enfatizamos os instrumentos óticos, cuja proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gerar imagens e<strong>da</strong>r visibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ao infinitamente distante (as lunetas, por exemplo) ou infinitamentepequenos (como os microscópios) lhes conferem um duplo papel: não apenas sãorecursos atraentes em exposições interativas, mas documentam o “fazer” <strong>da</strong> ciência.Jorge Wagensberg (2005, p. 310), para quem reali<strong>da</strong><strong>de</strong> é a “palavramuseológica”, <strong>de</strong>fine o museu como “reali<strong>da</strong><strong>de</strong> concentra<strong>da</strong>”, enfatizando que ele é“insubstituível no mais importante estágio do processo cognitivo: o início”, eacrescentando que “a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> estimula mais que qualquer uma <strong>de</strong> suasrepresentações”. Através <strong>de</strong> suas coleções, os museus <strong>de</strong> ciência são capazes <strong>de</strong>conferir materiali<strong>da</strong><strong>de</strong> e visibili<strong>da</strong><strong>de</strong> a reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s dispersas no tempo e/ou no espaço - e,portanto, naturalmente invisíveis.REFERÊNCIASALBAGLI, Sarita. Divulgação Científica: informação científica para a ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia? RevistaCiência <strong>da</strong> informação, Brasília, v. 25, n. 3, p. 396-404, 1996.ALBERTI, Samuel. J. M. M. Objects and the museum. Isis, v. 96, p. 559-571, 2005.BLOOM, Philipp. Ter e manter: uma história íntima <strong>de</strong> colecionadores e coleções. Rio <strong>de</strong>Janeiro: São Paulo, Record, 2003.GERMANO, Marcelo Gomes. Popularização <strong>da</strong> Ciência como ação cultural libertadora. VCOLÓQUIO INTERNACIONAL PAULO FREIRE. Recife, PE, 19-22 setembro 2005.GIL, Fernando Bragança. <strong>Museu</strong>s <strong>de</strong> ciência: preparação do futuro, memória do passado.Revista <strong>da</strong> <strong>Cultura</strong> Científica, Lisboa, n. 3, p. 72-89, 1988.KOPYTOFF, Igor. The <strong>Cultura</strong>l Biography of Things. In: APPADURAI, Arjun (ed.). TheSocial Life of Things: Commodities in <strong>Cultura</strong>l Perspective. Cambridge: Cambridge Univ.Press, p. 64-91, 1986.LOURENÇO, Marta. Catarino. 2000. <strong>Museu</strong>s <strong>de</strong> Ciência e Técnica: que objectos?Dissertação (Mestrado). Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Nova <strong>de</strong> Lisboa, 2000.PEARCE, Suzan M. <strong>Museu</strong>ms, objects and collections. Washington: SmthsonianInstitution Press, 1993.POMIAN, Krzysztof. Colecção. In: Enciclopedia Einaudi v. 1. Lisboa: Imprensa Nacional,Casa <strong>da</strong> Moe<strong>da</strong>, p. 51-86, 1984.WAGENSBERG, Jorge. The “total” museum, a tool for social change. História, Ciências,Saú<strong>de</strong>, v. 12 (suplemento), p. 309-332, 2005.WISE, M. Norton. Making Visible. Isis, v. 96, p. 75-82, 2006.356

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