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fundamental importância nas máquinas, tais como: menor custo de produção por metro linear, facilidade de operação e manuseio, rapidez na preparação e nos ajustes, longa vida útil, alto valor de revenda, assistência técnica de alto nível e bom serviço pós-venda. Ele contabiliza que mesmo com os altos e baixos normais do setor aliados aos atuais problemas macroeconômicos como dólar e a taxa de juros, a situação geral do mercado é positiva. “Hoje, no Brasil, a exportação de molduras fabricadas em moldureiras Weinig representa mais de 500 contêineres por mês”, informou. Houve uma evolução tecnológica significativa nas máquinas, pois a produção que era baseada em grandes séries mudou para a produção de vários lotes pequenos com grande agilidade e rapidez. A expectativa atualmente é das melhores no momento econômico mundial para o produto de alto valor agregado, como é o caso da madeira proveniente de reflorestamentos renováveis, desdobrada em madeira serrada e beneficiada em molduras e componentes para construção civil e móveis. O ramo da indústria madeireira há algum tempo vem adquirindo a filosofia empresarial de diversificar a produção e fabricar produtos com valor agregado mais alto. Este pensamento busca diversificar investimento para não depositar todas as fichas em uma só opção, e mais do que isto valorizar a produção. Entre os produtos que se destacam pelo valor agregado se encontra a moldura. O produto voltado para construção civil, composição de ambientes, é bastante valorizado no mercado externo. Apesar de não se ter estatísticas precisas a respeito, a estimativa é de que os valores totais das molduras de pinus exportadas pelo Brasil cheguem a 400 milhões de dólares por ano - ABIMCI (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente). Exatamente por se tratar de um produto mais elaborado o destino das molduras de pinus é quase que exclusivamente, a 112
exportação. Porém, como todos os produtos dirigidos ao mercado externo ele sofre com aspectos econômicos como a valorização do real frente ao dólar, concorrência internacional e atualmente preço da matéria-prima. As molduras de madeiras tropicais também têm seu espaço, e assim como as de pinus, estão orientadas para o mercado internacional. Segundo as estimativas dos produtores, os volumes produzidos de molduras a partir de madeiras tropicais são equivalentes a 300 mil metros cúbicos por ano (ABIMCI). O maior consumidor das molduras é o segmento da construção civil principalmente o mercado internacional que possui o hábito de utilizar o produto para este fim. Entre as particularidades que chama atenção nas molduras está o fato delas poderem assumir formatos e medidas variadas que atendem às mais diversas necessidades. “Os exemplos tradicionais de aplicação com efeito decorativo, são rodapé, utilizado nas junções entre o piso e parede, meia-cana, meia-lua e cordão”, comentou superintendente executivo da Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente), Jeziel Adam de Oliveira (REVISTA REFERÊNCIA, 2006). A principal espécie de árvore utilizada pelo mercado nacional para a confecção das peças é o pinus. As espécies predominantes são de Pinnus Taeda e Elliottiis, mas também é utilizado MDF e eucalipto. O Pinnus Taeda é o mais usado, já os pinus tropicais são utilizados em volumes bem menores. “A razão para tal é a grande predominância das florestas plantadas no centro sul do Brasil ser do gênero Taeda e Elliottiis”, comentou Armando José Giacomet, diretor administrativo da Braspine (REVISTA REFERÊNCIA, 2006). Por este motivo também é que nesta região aonde se localizam as principais fabricas de molduras, com grande destaque para a cidade de Caçador e Braço do Norte, ambas localizadas no estado de Santa 113
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