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1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

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Mas os avanços são inegáveis, e neste sentido, com o SUS implantado, a<br />

municipalização poderia ser considerada como um divisor de águas no que se refere<br />

às ações de saúde e, consequentemente, à saúde dos trabalhadores. Não obstante<br />

a contemplação legal, reafirmada em âmbitos estadual e municipal, as ações<br />

e<strong>sp</strong>ecificamente voltadas para a Saúde do Trabalhador ainda têm muito que<br />

caminhar. Esta pratica depende de mudanças que vão além da tran<strong>sp</strong>arência das<br />

ações e da confiabilidade das informações – de que todas as instâncias envolvidas<br />

na questão trabalhem harmoniosa e conjuntamente (BIONDI, 1994). A efetivação de<br />

um bom sistema de prevenção e promoção de saúde reside na existência de um<br />

fluxo de informações confiável e de fácil utilização, que vai desde o diagnostico dos<br />

agravos (acidentes e doenças do trabalho) e dos riscos envolvidos em cada<br />

processo produtivo, até a efetivação de ações preventivas e corretivas (OPIT, 1987;<br />

YAZLLE ROCHA, 1991; BRANCO, 1996).<br />

Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais e do trabalham passaram<br />

a ser de notificação compulsória desde 1989 (Resolução nº. 23 da CIPLAN –<br />

Comissão Interministerial de Planejamento), porem até hoje o que predomina é a<br />

sub-notificação, como afirmam as próprias autoridades, quando se referem as<br />

estatísticas oficias. Em contraste com a notificação do Acidente do Trabalho que,<br />

como afirmamos até o momento, apresenta-se muito aquém do e<strong>sp</strong>erado e do<br />

desejado, o sistema de notificação compulsória da Vigilância Epidemiológica parece<br />

obter resultados muito mais confiáveis. Apesar de lidar com doenças consideradas<br />

estigmatizantes como a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e o Mal de<br />

Hansen (MH), ou aquelas que representam um claro sinal de empobrecimento e má<br />

qualidade de vida de uma população como a Tuberculose (Tb) e Malária, estas não<br />

deixam de aparecer nas estatísticas oficiais.<br />

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