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operacionais e de forma clara e acessível; b) indicação de re<strong>sp</strong>onsáveis por ações previamente definidas; c) pleno envolvimento de todos os colaboradores nas tomadas de decisões; d) busca incessante por melhores atitudes dos colaboradores, avaliadas por equipes interdisciplinares; e) intensa capacitação dos colaboradores focadas na ampliação do conhecimento, no desenvolvimento de novas habilidades, na motivação individual e motivação das equipes (setores) e no autoconhecimento (personalidade) de cada membro da equipe de colaboradores. f) concentração nas pessoas não nos processos adaptando os processos ao homem; g) abordagem holística na solução de problemas – uso constante de uma visão sistêmica sobre eventos indesejáveis que ainda ocorrem na organização; h) estímulo à comunicação aberta (compromisso com a verdade); i) trabalho em equipe – união dos colaboradores na busca dos indicadores previamente estabelecidos, independente dos resultados e j) a constante busca da consciência das vulnerabilidades das lideranças, permitindo a abertura às mudanças. A empresa tem pleno conhecimento que é preciso avançar nesse entendimento. Para os processos de gestão é necessário desenvolver conhecimentos associando, conhecimentos técnicos, operacionais, com os conhecimentos sobre gestão de pessoas, para o cotidiano das organizações de trabalho. È necessário um trabalho constante sobre as lideranças e subordinados, sobre os comportamentos sistêmicos de cada parte interessada pela busca da prevenção. O estudo sobre o erro humano na ocorrência de acidentes de trabalho necessita levar em conta as condições de trabalho, o ambiente de trabalho e a localização dos erros no processo de trabalho. Não se pode analisar as atitudes e as reações dos indivíduos em ambiente de trabalho sem considerar a situação total, o envolvimento de todos a situações ou eventos a que eles estão expostos, todas as 214
inter-relações entre as diferentes variáveis, incluindo o meio, o grupo de trabalho e a própria organização como um todo, conscientes da avaliação continua deste processo e dos resultados obtidos. Consideramos que a gestão comportamental é a força propulsora de formação da cultura de segurança total e posteriormente de sua consolidação iniciando de forma individual e instantaneamente passando ao coletivo. Vale também considerar que como os trabalhadores sempre vão além de suas “obrigações” para identificar condições de risco é preciso compreender o entendimento dos trabalhadores sobre seu processo de trabalho e, intervir, para correção. A de gestão da saúde e segurança nos ambientes de trabalho pode ser vista como expressão da qualidade da relação do indivíduo com o meio social que o cerca, com os companheiros de trabalho e com a organização. Isso leva a indicar a necessidade de melhor compreender o processo de trabalho bem como as atitudes diante do trabalho bem como as inúmeras e simultâneas influências, portanto não pode ser observado de maneira linear e simplista, sob pena de reducionismo dos acidentes. Podemos considerar que o desafio do gestor nas organizações deve ser baseado na produção com segurança e desenvolver uma Cultura de Segurança dentro de uma organização, onde todos se sintam re<strong>sp</strong>onsáveis pela segurança e a busquem a todo o momento. Nesse sentido, cada um dos envolvidos, desde os trabalhadores, supervisores, média gerência e alta direção são envolvidos nos erros e acidentes. Um acidente não ocorre por erro de apenas um fator, mas um conjunto de fatores que contribuem para que isso aconteça. Mas é somente o acidentado, 215
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