1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

para organizar, realizar, acompanhar e avaliar corretamente o trabalho? Nas
situações que tivemos a oportunidade de acompanhar pessoalmente não foi possível
estabelecer a relação entre a falta de tempo e a não correção do que ali seria
necessário. O constatado não foi “falta de tempo” e sim falta de um compromisso
caracterizado pela vontade de fazer e pela ausência de cobrança da parte de que
tem o poder para decidir sobre o ato de fazer. Com isso cada vez mais acreditamos
que a segurança do trabalho só existe, de fato, onde quem tem o poder assim o
determina. Segurança não é uma questão de bom senso, mas uma questão de
poder.
6.9.7 As Situações de Risco são Mantidas Devido à Descrença das Pessoas com
elas Envolvidas, por Falta de Respostas as Inúmeras Solicitações para sua Correção
A descontinuidade de ações para com a segurança leva muitos trabalhadores
não crerem mais em atitudes seguras, em função de tantas vezes terem vivenciado
promessas de melhorias, porém, não concluídas. Acrescentando ainda que as
recomendações sejam raramente solicitadas por trabalhadores, pois os mesmos são
pouco ouvidos. Se, de um lado, a segurança/saúde já é vista como desvinculada do
processo de trabalho, ou um apêndice do mesmo, já que atinge em primeira mão o
trabalhador e somente depois o sistema produtivo, a ausência de respostas às
manifestações de apreço, especialmente dos trabalhadores, termina
comprometendo o sistema como um todo.
Esse raciocínio é tão relevante para a proficiência de todo o nosso trabalho,
que nos leva a formular um convite para melhor reflexão sobre o tema através de
situações como a que descreveremos abaixo e por muitas vezes vivenciada: Um
chefe de turno sugere ao Supervisor de Área uma série de alterações julgadas
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