1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

faz-de-conta, pelo princípio que determina: “se finge que me obriga a fazer, finjo que
faço”. Na mesma linha de raciocínio situam-se as cobranças. E tudo continua como
antes.
Ressaltamos que o desastre maior dessa forma de lidar com as questões da
segurança e saúde do trabalhador da empresa, não esta no fato de ser ela, por si só,
considerada um desastre, mas por ser, na atualidade, responsável por mais da
metade de todos os acidentes listados neste trabalho.
2. Segundo estágio: é quando percebemos que existe uma dissociação
das questões da segurança do trabalho dos processos produtivos, ou seja, pouco
compromisso das gerencias (supervisores) produtivas com as questões de saúde e
segurança dos trabalhadores. A segurança na empresa não é incorporada aos
processos produtivos e é somente conduzida por um setor – SESMT – e que não
dispõem de poderes para intervir diretamente nos processos de trabalho, que
enfrenta dificuldades não só de determinar papéis e atribuições para as gerencias
operacionais, mas, principalmente de fazer essas gerencias cumprirem fielmente os
seus papéis. Essa incumbência, na empresa ora estudada, esta a cargo do
departamento de Recursos Humanos, portanto, podemos chamar esta fase de
“gestão de segurança pelo SESMT”, ou seja a saúde e a segurança ocupacional não
fazem parte da atividade corrente do negócio, portanto devem ser tratadas em
separado, e por um organismo especifico, as vezes auxiliado pela CIPA.
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