1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

6.2 ENVOLVIMENTO DA EMPRESA
Não é próprio da cultura empresarial brasileira o corpo diretivo das empresas
se envolverem, direta ou concretamente, com as questões de segurança e saúde
ocupacional, salvo quando da ocorrência de algum distúrbio nos setores que as
compõem – acidentes graves – que, além de causarem danos humanos e materiais,
provocam estragos na imagem das empresas, colocando seus dirigentes em
situação de desconforto perante o público interno e principalmente perante o público
externo, com prejuízos irreparáveis à imagem de suas organizações.
De maneira não muito diferente, na empresa “X”, os prepostos da direção
(supervisores de área e produção), sobretudo das áreas de risco – por não se
considerarem ou não terem sido, formalmente, considerados pela alta direção como
responsáveis diretos pela promoção da segurança e saúde dos trabalhadores – se
esquivam, de todas as maneiras possíveis, de assumirem, de fato, o papel de
gestores e responsáveis pelos programas de segurança e saúde ocupacional, diga-
se de passagem, onerosos, prepostos designados pela alta direção.
É notório que a empresa “X”, vem trabalhando, com afinco, na tentativa de
reverter essa postura, prova-se a redução dos números de acidentes que ocorreram
entre o ano de 2005 e 2006. E muitas, a despeito das dificuldades inerentes a
qualquer mudança cultural, vêm realizando, com razoável sucesso. As razões do
sucesso aparente, porém muito distante da necessidade e do desejado, localizam-se
principalmente nas estratégias e ações sustentadas por uma política consistente de
capacitação dos colaboradores em SSO, inteiramente apoiada pela alta direção da
empresa ora estudada.
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