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1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

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Este nível nos envia às atividades de prevenção propriamente ditas<br />

permitindo-nos observar que as empresas possuidoras de taxas mais baixas<br />

de acidentes praticam um conjunto de atividades de identificação<br />

sistemática de riscos e de análise de fatores de acidente: por exemplo,<br />

atividades tais como a in<strong>sp</strong>eção freqüente dos locais de trabalho e o<br />

recenseamento de condições perigosas, análise imediata de todos os<br />

acidentes e incidentes, análise de segurança das tarefas, elaboração e<br />

análise de estatísticas de acidentes. [.] constata-se também que as<br />

atividades de intervenção visando a prevenção de acidentes são de<br />

orientação sócio-técnico [..J intervindo-se sobre fatores técnico-material e<br />

sobre os fatores psicossociais e organizacionais dos acidentes (SIMARD,<br />

1989, p. 81).<br />

Estudo de Almeida (1996) inclui quadro em que são listadas dificuldades<br />

presentes em investigações de acidentes. Trata-se de a<strong>sp</strong>ectos que podem ser<br />

considerados de natureza técnica ou associados ao próprio desenrolar do processo<br />

de trabalho, como ausência do acidentado no momento da(s) visita(s), mudança do<br />

cenário do acidente, presença de sistemas técnicos de grandes dimensões com<br />

painéis de comando fora do corpo da máquina, interações de tarefas, AT em<br />

atividade que aparece de modo limitado no tempo, etc.<br />

Outra dificuldade constatada na experiência do autor refere-se ao uso de<br />

roteiros ou práticas de investigação adotada, seja por equipes de Centros de<br />

Referência em Saúde do Trabalhador, seja por auditores ligados ao Ministério do<br />

Trabalho, baseados na checagem da existência ou não de desre<strong>sp</strong>eito a normas<br />

legais. Um dos inconvenientes dessa prática está no abandono da investigação de<br />

a<strong>sp</strong>ectos capazes de explicar como ocorreu o acidente em questão. Ou seja, quais<br />

os fatos ocorridos? Quais as condições do sistema que permitiram suas origens?<br />

Quais as formas de interação desses fatos que resultaram no acidente? A re<strong>sp</strong>osta a<br />

essas questões deixa de ser buscada, surgindo em seu lugar a busca de normas<br />

que deixaram de ser re<strong>sp</strong>eitadas no sistema. Nesses casos, o (des) preparo técnico<br />

da equipe de investigação e/ou dos seus interlocutores, na empresa, assume papel<br />

central na determinação do momento de término da coleta de dados.<br />

Os exemplos citados de dificuldades em experiências de utilização de método<br />

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