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1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

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6.9.3 Os Gestores Que Lidam com os Riscos Podem Saber de sua Existência, mas<br />

não se Esforçam para Corrigi-los por que seu Superior (Gerente) não lhe dão Apoio<br />

Necessário para as Ações Corretivas.<br />

Essa situação foi vivenciada por nós na empresa “X”. Evidentemente, tal<br />

procedimento é sustentado pela filosofia de que de que segurança não é parte<br />

integrante do negócio da empresa, e que por isso pôde ser minimizada ou<br />

transferida para quem, sabidamente, não di<strong>sp</strong>õem para tomar as decisões<br />

necessárias em relação às medidas de controle.<br />

Essa dicotomia é piorada também por causa do modelo de seguro acidente<br />

de trabalho adotado no Brasil durante a vigência do referido estudo. O então modelo<br />

de SAT – Seguro de Acidente de Trabalho - (sob estudo de alteração breve) é<br />

aquele em que o Estado banca os benefícios acidentários sem questionar sua<br />

origem, ou seja, sem verificar se o acidente que gerou o beneficio foi ou não<br />

resultado da inobservância das normas legais vigentes, por parte do contratante do<br />

seguro. É óbvio que, num sistema de compra e venda de seguros de acidentes<br />

dessa natureza poucas foram as empresas que destinaram investimentos de monta<br />

pra a melhoria das condições de trabalho. Sem duvida, a re<strong>sp</strong>onsabilidade maior<br />

pela situação acidentária do País era do Estado, que não havia definido políticas<br />

consistentes para o setor, reconhecendo e premiando as empresas que tivessem<br />

investido na melhoria das condições de trabalho e punindo as que não fizessem,<br />

impondo-lhes alíquotas diferenciadas de seguro acidente. Ao dar a todos o mesmo<br />

tratamento, cobrando taxas unificadas de seguro e reparar toda sorte de danos sem<br />

questionar a suas origens, o Estado não poderia obter outro resultado senão que a<br />

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