1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

É conveniente lembrar que uma política em SSO não se restringe a um único
item, por exemplo, um “perfeito” cronograma de capacitação, o que com toda certeza
a torna lacônica e, por este motivo, imprecisa. Essa referência, imprescindível ao
bom andamento dos programas de SSO existente na empresa, não estão
suficientemente explicitados e definidos. A imprecisão na definição de atribuições e
de responsabilidades, especialmente para o quadro de comando da empresa, nesse
terreno, termina por incutir nos supervisores a idéia de que sua função na empresa,
não é fazer segurança, mas nitidamente cuidar da produção. E essa idéia, pela
mesma razão, é reforçada pelos critérios utilizados nas avaliações de desempenho
implantadas constantemente na empresa “X” e respondidas por todos os
colaboradores da empresa. A aferição, e o que dela decorre, para medir
desempenho, em relação a SSO, não é a mesma utilizada em relação aos itens de
produção. No tocante a produção as metas são claramente definidas,
acompanhadas, avaliadas e refeitas, sempre que se fizer necessário, utilizando-se
de ferramentas e de critérios conhecidos e aceitos por todos. Já no tocante à SSO,
as metas são lacônicas, ou pior ainda, irreais. Assim verificamos que as metas de
SSO, não são definidas em dados concretos, em elementos exeqüíveis e
mensuráveis, resultando disso a descrença (item à ser estudado), dos trabalhadores
a todas as iniciativas da empresa neste terreno. E o pior dessa descrença esta no
que ela representa para os trabalhadores e na associação que os mesmos fazem
entre essa descrença e a imagem do SESMT, da empresa.
Os altos índices de eventos indesejados na gestão de SSO na empresa “X”
podem estar relacionados a motivos mais facilmente perceptíveis, verdadeiros ou
falsos, não reduzindo ou excluindo, com isso, o peso da imprecisão na formulação
de alguns itens ou da inexistência de uma política bem definida e clara em SSO,
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