1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

humana (MARX, 1980). E considerou que as formações econômico-sociais são
definidas como tipos históricos de sociedades caracterizadas pela combinação de
um modo de produção com uma forma determinada de organização social e com um
corpo particular de concepções ideológicas (1974), Atribuiu-se ao trabalho o papel
de ampliar as potencialidades humanas, proporcionando bem-estar e melhoria da
qualidade de vida.
A compreensão da relação da saúde com a doença vem sendo objeto de
reflexões e análises de diferentes estudiosos. Mendes (1995, apud SIGERIST E
ROSEN), comenta tal associação em antigos papiros egípcios e documentos gregos
e romanos. Apesar destas constatações – do adoecer trabalhando, das graves
seqüelas físicas advindas das atividades laborais, assim como das perdas precoces
de vidas decorrentes da exposição dos trabalhadores a situações precárias de
trabalho – não existia ainda uma preocupação mais formalizada quanto à
modificação deste quadro, por envolver, muitas vezes, populações escravas ou de
povos subjugados. Muitos séculos se passaram até que essa questão começasse a
ganhar um pouco de conhecimento suficiente para sustentar a associação entre
trabalho, saúde e doença.
Essas associações são relacionadas com o modo de produção predominante
em cada época. No período mercantilista, a acumulação de metais determinava o
poderio e a importância de uma nação. Problemas de saúde dos trabalhadores
relacionados com a extração de metais podem ser vistos em escritos, como os de
Agrícola e Paracelso escritos no século XVI. A obra de Ramazzini publicado em
1700 – considerado o pai da Medicina do Trabalho para muitos historiadores – é
desenvolvida durante anos a partir da pergunta que acrescentaria à anamnese
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