1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

não verem ou fingirem que não estão vendo o cometimento de “erros” –
desobediência aos procedimentos – na execução da tarefa.
5. O trabalhador, às vezes, prefere, de maneira silenciosa, correr o risco
oferecido pela atividade a correr o risco de ser mal entendido ou censurado pela
chefia em caso de reclamação ou recusa ao trabalho.
6. É consenso entre trabalhadores e supervisores que, se o risco de uma
determinada tarefa é considerado leve ou moderado é preferível se expor a ele para
ganhar tempo na execução da tarefa do que fazer como está prescrito, gastando-se
mais tempo na sua execução.
7. O trabalhador, embora sabendo (está escrito nos procedimentos) que
pode recusar-se a executar uma tarefa perigosa, sem a proteção devida, prefere
executá-la em desobediência às normas, pelo fato de não ter certeza de qual seria a
reação da sua chefia face à sua recusa.
8. A avaliação inadequada do risco (minimizar ou exagerar) dificulta
tomada de decisões corretas em relação ao seu controle, principalmente por parte
das chefias.
9. Por não ser a segurança parte integrante das atividades produtivas,
quem cria ou mantém a situação de risco (chefes de turno), não se sentem
inteiramente responsáveis por sua correção.
10. Por ser a produção prioritária, os responsáveis por ela estão sempre
alegando não dispor de recursos para a correção das situações de risco, ainda que o
recurso seja apenas o comprometimento.
11. A segurança do trabalho é exigida pela chefia, desde que não interfira
nos cronogramas de produção.
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