1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

Em função do que foi visto até aqui, acreditamos que podemos afirmar, sem
receio de cometer injustiça, que o juízo que os trabalhadores fazem dos aspectos de
sua segurança e saúde no trabalho está intimamente relacionado aos conteúdos e
maturidade dos programas de segurança ocupacional desenvolvidos na empresa
onde eles exercem suas atividades.
As experiências têm demonstrado que a participação dos trabalhadores nos
programas de SSO está intimamente vinculada a maturidade da empresa
relacionada com o tema e principalmente ao conjunto de ações que ela desenvolve,
especialmente na área de educação (capacitação), para incorporá-los nos seus
programas. No presente estudo, percebemos que os programas de segurança são
desvinculados das atividades produtivas, organizados e implementados pela equipe
de segurança, o SESMT – é comum então os trabalhadores associarem as ações de
segurança do trabalho com aquilo que eles vivenciam no cotidiano, como, por
exemplo, uso dos equipamentos de proteção individual – EPI, realização de exames
médicos, principalmente os periódicos. Além das atividades da CIPA – Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes que também são de seu conhecimento. Num
ambiente dessa natureza dificilmente os trabalhadores associam as ações de
segurança à promoção da qualidade de vida ou algo que possa melhorar o
relacionamento deles com o próprio trabalho. Diferentemente do que ocorre aqui,
nas empresas onde os programas de segurança ocupacional são abordados como
parte integrante dos processos produtivos, onde as ações de segurança são
concebidas e implementadas como parte integrante do próprio negócio da empresa.
A importância da adoção de programas dessa natureza, dentre outras
vantagens, esta no ganho da não necessidade do desenvolvimento de ações em
duplicidade para abordar o mesmo conteúdo (que são os aspectos produtivos); sem
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