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1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...

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das análises. A implantação da técnica, nas empresas, deve ser precedida por etapa<br />

de negociações entre os diversos atores e setores da empresa, de modo a explicitar<br />

as razões de sua utilização e as contribuições e<strong>sp</strong>eradas de cada um deles. Além<br />

disso, a condução de cada análise costuma ter duração maior que aquela<br />

habitualmente dedicada a essa atividade nas empresas, e a exploração dos achados<br />

obtidos, particularmente daqueles de natureza gerencial e da organização do<br />

trabalho na empresa, nem sempre é possível, resultando, por vezes, em desestímulo<br />

da equipe de investigação.<br />

Esse conjunto de exigências mostra que a mudança de concepção de<br />

acidente e a adoção de técnica de investigação de base sócio-sistêmica por parte de<br />

uma empresa ou instituição não podem e não devem ser confundidas com processo<br />

isento de dificuldades. Por isso mesmo, vem à tona discussão acerca da indicação<br />

de seu uso ou introdução. A questão diz re<strong>sp</strong>eito à necessidade da adoção de<br />

procedimentos de investigação que se mostrem coerentes com a realidade de<br />

segurança a ser enfrentada.<br />

Isso significa que métodos mais sofisticados são indicados para utilização,<br />

principalmente em situações em que há predomínio de acidentes do tipo III de<br />

Monteau, ou em que os componentes técnicos do sistema, o arranjo físico, a<br />

organização do ambiente e os modos operatórios nele adotados são considerados<br />

seguros à luz dos conhecimentos existentes. É obvio que a utilização de técnica de<br />

investigação que explora grande quantidade de fatores causais, na análise de um<br />

acidente de tipo I, de Monteau, pode evidenciar, inclusive, problemas de segurança<br />

que extrapolam os limites daqueles mais evidentes. Também é plausível a adoção<br />

desse tipo de proposta como parte de objetivos institucionais que vão além da<br />

abordagem estrita do acidente. Sabe-se, por exemplo, que sindicatos de<br />

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