1 centro universitário senac - sp luiz augusto grando padilha ...
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) evidencia-se, em países desenvolvidos, o esgotamento do potencial<br />
preventivo de medidas ditas técnicas e/ou tradicionais como proteção mecânica de<br />
máquinas e partes móveis de sistemas técnicos, organização, limpeza e melhorias<br />
do arranjo físico e di<strong>sp</strong>osição de peças e materiais em locais de trabalho, etc.<br />
(WIGGLESWORTH, 1972, 1976);<br />
c) estabelecem-se critérios para a seleção de medidas de prevenção<br />
(HADDON JUNIOR e BAKER 1981; BAKER e col. 1982; GIELEN, 1992);<br />
d) difunde-se a noção de estratégias de prevenção com seus diferentes níveis<br />
de aplicação (HADDON JUNIOR, 1968, 1980; WALLER, 1987; LANGLEY, 1988;<br />
BROWN, 1990);<br />
e) aponta-se a contribuição da organização e das relações sociais do trabalho<br />
na gênese dos acidentes (NICHOLS, 1975; DWYER e RAFTERY, 1991);<br />
f) ganha impulso e maior difusão o estudo da prevenção em sistemas sócio<br />
técnicos de grande complexidade. Segundo Perrow, nesses sistemas, surgiriam<br />
acidentes inevitáveis, baseados em interação de falhas que, isoladamente, são<br />
consideradas banais (PERROW 1984; MONTEAU e FAVARO 1990);<br />
g) conformam-se duas grandes correntes de estudos acerca da segurança no<br />
trabalho. Uma delas dá ênfase ao estudo de a<strong>sp</strong>ectos cognitivos e da confiabilidade<br />
no trabalho, com atenção e<strong>sp</strong>ecial no tema do erro humano, abordado como<br />
intrínseco ao processo de produção (RASMUSSEN e col. 1987; KIRWAN, 1992a, b;<br />
Amalberti 1996). A outra enfatiza a gestão de segurança, apontando fatores<br />
organizacionais cuja superação exige abordagem que integre as funções de<br />
segurança, produção e manutenção (MONTEAU e PHAM, 1988; MONTEAU, 1992).<br />
A associação de contribuições dessas duas correntes foi defendida por autores com<br />
Leplat e Rasmussen (1987) e Goguelin (1996).<br />
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