haccp - Inocuidade de Alimentos
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2) Dispor <strong>de</strong> procedimentos eficientes para isolar, i<strong>de</strong>ntificar claramente e avaliar todo<br />
produto elaborado durante o período <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio.<br />
• Todo produto afetado, isto é, que foi processado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o último ponto on<strong>de</strong> o PCC estava<br />
sob controle, <strong>de</strong>ve ser segregado e isolado.<br />
• O produto segregado <strong>de</strong>ve ser marcado <strong>de</strong> maneira clara, por exemplo, com etiquetas<br />
contendo informações, como número <strong>de</strong> apreensão, produto, quantida<strong>de</strong>, data e motivo<br />
da apreensão e o nome e assinatura da pessoa que apreen<strong>de</strong>u o produto.<br />
O produtor <strong>de</strong>ve manter controle do produto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da apreensão até a data da disposição final.<br />
Em algumas linhas automatizadas, o equipamento é programado para <strong>de</strong>scartar o produto e iniciar o<br />
procedimento <strong>de</strong> limpeza CIP, se os limites críticos não forem cumpridos.<br />
3) O produto <strong>de</strong>ve ser avaliado por uma pessoa qualificada. Por exemplo, os <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> processo<br />
térmico <strong>de</strong>vem ser avaliados por uma autorida<strong>de</strong> competente ou por algum centro <strong>de</strong> referência.<br />
A avaliação do produto afetado <strong>de</strong>ve ser a<strong>de</strong>quada para <strong>de</strong>scobrir os perigos potenciais, isto é,<br />
<strong>de</strong>ve assegurar que a amostragem seja apropriada para i<strong>de</strong>ntificar a extensão do problema e<br />
permitir que o julgamento tenha base cientifica. O produto não <strong>de</strong>ve ser liberado até que a<br />
avaliação <strong>de</strong>termine a não existência <strong>de</strong> perigo potencial.<br />
Em alguns casos, o produto po<strong>de</strong> ser reprocessado ou usado como ingrediente para alimentação animal<br />
e, em último caso, incinerado ou eliminado. A disposição final irá <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do produto/processo e do<br />
nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio.<br />
4.7.3 PROCEDIMENTOS DE AÇÃO CORRETIVA<br />
Como a principal razão para implementar o HACCP é garantir o controle dos perigos significativos,<br />
<strong>de</strong>vem-se tomar as medidas corretivas para evitar o <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> um PCC ou que um produto perigoso<br />
seja consumido. A ação corretiva <strong>de</strong>ve ser tomada imediatamente, após qualquer <strong>de</strong>svio, para garantir<br />
a inocuida<strong>de</strong> do alimento e evitar nova ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio.<br />
O <strong>de</strong>svio po<strong>de</strong> ocorrer novamente se a ação corretiva não tratar sua causa.<br />
Talvez seja necessário reavaliar a análise <strong>de</strong> perigos ou modificar o plano HACCP para eliminar futuras<br />
ocorrências. O programa <strong>de</strong> ações corretivas do produtor <strong>de</strong>ve incluir (1) pesquisa para <strong>de</strong>terminar a<br />
causa do <strong>de</strong>svio; (2) medidas efetivas para prevenir sua repetição; e (3) verificação da eficiência da<br />
ação corretiva.<br />
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