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haccp - Inocuidade de Alimentos

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• Químico: substâncias químicas permitidas em alimentos que po<strong>de</strong>m causar reações mo<strong>de</strong>radas,<br />

como sonolência ou alergias transitórias.<br />

2.3.2 AVALIAÇÃO DO RISCO<br />

O risco é a probabilida<strong>de</strong> (possibilida<strong>de</strong>) <strong>de</strong> um perigo não ser controlado por uma etapa do<br />

processo e afetar a inocuida<strong>de</strong> do alimento, o que po<strong>de</strong> ser estabelecido por uma análise estatística do<br />

<strong>de</strong>sempenho da respectiva etapa do processo. A avaliação do risco <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar a freqüência com<br />

que ele ocorre nos consumidores e também a sua gravida<strong>de</strong>. Apesar <strong>de</strong> existirem dados sobre a avaliação<br />

quantitativa do risco <strong>de</strong> alguns perigos, sua <strong>de</strong>terminação numérica nem sempre está disponível.<br />

A estimativa do risco é, <strong>de</strong> preferência, qualitativa, obtida pela combinação <strong>de</strong> experiências, dados<br />

epi<strong>de</strong>miológicos locais ou regionais e informação bibliográfica específica. Os dados epi<strong>de</strong>miológicos<br />

são uma ferramenta importante para avaliar riscos por indicarem quais os produtos que veiculam com<br />

maior freqüência, os agentes perigosos à saú<strong>de</strong> do consumidor. Por exemplo, a relação entre os casos<br />

<strong>de</strong> botulismo e o consumo <strong>de</strong> vegetais em conserva é alta; o mesmo se dá para o consumo <strong>de</strong> produtos<br />

a base <strong>de</strong> ovo e infecções humanas por Salmonella Enteritidis.<br />

Para realizar uma avaliação do risco, <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados os seguintes dados:<br />

• Revisão das reclamações <strong>de</strong> clientes<br />

• Devolução <strong>de</strong> lotes ou carregamentos<br />

• Resultados <strong>de</strong> análises laboratoriais<br />

• Dados <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> vigilância <strong>de</strong> agentes <strong>de</strong> ETA<br />

• Informação da ocorrência <strong>de</strong> doenças em animais ou outros fatos que possam afetar a saú<strong>de</strong> humana<br />

De acordo com a <strong>de</strong>finição dos perigos mais importantes e <strong>de</strong> uma avaliação <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>talhada, é<br />

necessário um estudo específico do produto e do fluxograma <strong>de</strong> sua produção, objeto <strong>de</strong> uma análise<br />

dos perigos. Esta análise é específica para cada produto e linha <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong>ve ser revista e<br />

reavaliada sempre que houver modificações nas matérias-primas usadas, na formulação, na técnica <strong>de</strong><br />

preparo, nas condições <strong>de</strong> processo, no material <strong>de</strong> embalagem e no uso esperado para o produto.<br />

É importante <strong>de</strong>stacar que, para o mesmo tipo <strong>de</strong> produto, os perigos e riscos po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong>vido a<br />

fatores como fontes diferentes <strong>de</strong> ingredientes e matéria-prima, pequenas variações na formulação, tipo<br />

<strong>de</strong> equipamento usado e tempo <strong>de</strong> duração do processo ou armazenamento, além da experiência e<br />

conhecimento dos operários da linha <strong>de</strong> produção.<br />

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