You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ANO XXIV<br />
NÚMERO <strong>03</strong>9 DIÁRIO DA JUSTIÇA <strong>01</strong>-<strong>03</strong>-<strong>2006</strong><br />
A - 15<br />
Data da distribuição: 22/11/2005<br />
Data do julgamento: 17/<strong>01</strong>/<strong>2006</strong><br />
100.<strong>01</strong>2.2004.004435-3 Apelação Cível<br />
Origem: <strong>01</strong>220040044353 Colorado D’Oeste/RO (1ª Vara Cível)<br />
Apelante: Sebastião Masieiro Lourenço<br />
Advogado: Luiz Antônio Pereira Filho (OAB/RO 944)<br />
Apelada: Brasil Telecom S/A<br />
Advogados: Marcelo Lessa Pereira (OAB/RO 1.5<strong>01</strong>) e outros<br />
Relator: Desembargador Kiyochi Mori<br />
Revisor: Desembargador Gabriel Marques de Carvalho<br />
Decisão:”RECURSO PROVIDO POR UNANIMIDADE”.<br />
Ementa: Indenização. Manutenção indevida em cadastro de inadimplentes.<br />
Débito quitado. Dano moral puro. Critério de fixação.<br />
O prestador de serviço responde objetivamente pela falta de segurança<br />
do serviço de cobrança.<br />
É presumível e, conseqüentemente, independe de prova de prejuízos o<br />
dano moral decorrente de manutenção indevida de nome nos cadastros do<br />
SPC.<br />
O arbitramento da indenização decorrente do dano moral deve ser feito<br />
caso a caso, com bom senso, moderação e razoabilidade, atentando-se à<br />
proporcionalidade com relação ao grau de culpa, extensão e repercussão<br />
dos danos e à capacidade econômica das partes.<br />
Data da distribuição: 22/12/2005<br />
Data do julgamento: 17/<strong>01</strong>/<strong>2006</strong><br />
100.0<strong>01</strong>.2005.<strong>01</strong>0289-2 Apelação Cível<br />
Origem: 0<strong>01</strong>2005<strong>01</strong>02892 Porto Velho/RO (7ª Vara Cível)<br />
Apelante: Brasil Telecom S/A<br />
Advogados: Lygia Cidin de Souza (OAB/PA 11.399) e outros<br />
Apelada: Dalila Miranda Nogueira<br />
Advogados: Laércio Batista de Lima (OAB/RO 843) e outros<br />
Relator: Desembargador Kiyochi Mori<br />
Revisor: Desembargador Gabriel Marques de Carvalho<br />
Decisão:”RECURSO PROVIDO POR UNANIMIDADE”.<br />
Ementa: Dano moral. Instalação de linha telefônica. Dados de terceiro.<br />
Quantum indenizatório.<br />
A instalação de linha telefônica tendo como base documento de terceiro<br />
gera responsabilidade à empresa prestadora de serviços telefônicos, a<br />
qual não teve a cautela de confirmar os dados do adquirente quando<br />
disponibilizou a linha.<br />
O valor da indenização deve servir para reparar o dano sofrido sem se<br />
transformar em fonte de enriquecimento ilícito.<br />
Data da distribuição: 23/11/2005<br />
Data do julgamento: 10/<strong>01</strong>/<strong>2006</strong><br />
1<strong>01</strong>.002.2004.006425-7 Apelação Cível<br />
Origem: 00220040064257 Ariquemes/RO (3ª Vara Cível)<br />
Apelante/Apelada: Empresa Brasileira de Telecomunicações S/A - Embratel<br />
Advogados: Flora Maria Castelo Branco Correia Santos (OAB/RO 391-A) e<br />
outros<br />
Apelada/Apelante: S. L. Batista - ME<br />
Advogados: Fernando Martins Gonçalves (OAB/RO 834) e outro<br />
Relator: Desembargador Kiyochi Mori<br />
Revisor: Desembargador Gabriel Marques de Carvalho<br />
Decisão:”PROVIDO O RECURSO DA EMBRATEL E NÃO PROVIDO O<br />
RECURSO DO AUTOR. UNÂNIME”.<br />
Ementa: Danos morais. SPC. Inclusão indevida. Prova. Ausência de<br />
notificação do inscrito. Relação de consumo. Aplicação da Lei Especial em<br />
detrimento da Geral. Fixação do quantum indenizatório. Adequação aos<br />
parâmetros jurisprudenciais.<br />
A demonstração da inclusão indevida de dados do consumidor em cadastros<br />
restritivos de crédito gera o dever de indenizar ao arquivista, máxime<br />
quando corroborada por outros motivos agravantes do dano. Tratando-se<br />
de relação de consumo, imperioso aplicar-se a norma especial em<br />
detrimento da geral.<br />
Data da distribuição: 10/11/2005<br />
Data do julgamento: 17/<strong>01</strong>/<strong>2006</strong><br />
100.<strong>01</strong>4.2005.<strong>01</strong>0726-0 Agravo de Instrumento<br />
Origem: <strong>01</strong>42005<strong>01</strong>07260 Vilhena/RO (1ª Vara Cível)<br />
Agravante: Banco da Amazônia S/A<br />
Advogados: Daniele Gurgel do Amaral (OAB/RO 1.221) e outros<br />
Agravados: Augusto César Pintar e outro<br />
Advogada: Sandra Vitório Dias Córdova (OAB/RO 369-B)<br />
Relator: Desembargador Moreira Chagas<br />
Decisão:”RECURSO NÃO PROVIDO. UNÂNIME”.<br />
Ementa: Aplicação financeira. Reaplicação pela instituição em banco que<br />
veio a sofrer intervenção federal. Código do Consumidor. Resgate.<br />
Possibilidade. Liminar. Deferimento. Caução. Desnecessidade. Propriedade<br />
e quantidade de verba. Incontrovérsia.<br />
Sendo a instituição financeira que se encontra sob interveção diversa<br />
daquela que recebera aplicação em fundos de investimento, não há se<br />
falar em aplicação de legislação específica para impossibilidade do resgate<br />
pelo investidor, mormente por prevalecer o CDC no caso concreto, sendo<br />
perfeitamente deferível liminar para desbloqueio da verba<br />
independentemente de caução, uma que incontroversa a propriedade e a<br />
quantidade do dinheiro retido indevidamente.<br />
Data da distribuição: 22/11/2005<br />
Data do julgamento: 17/<strong>01</strong>/<strong>2006</strong><br />
100.0<strong>01</strong>.2004.006239-1 Agravo de Instrumento<br />
Origem: 0<strong>01</strong>20040062391 Porto Velho/RO (3ª Vara Cível)<br />
Agravante: Brasil Telecom S/A<br />
Advogados: Tiago Pereira dos Santos (OAB/RO 2.079) e outros<br />
Agravada: Maria Zenilda Moreira da Silva<br />
Advogado: Reginaldo Pereira Alves (OAB/RO 679)<br />
Relator: Desembargador Kiyochi Mori<br />
Decisão:”RECURSO PROVIDO POR UNANIMIDADE”.<br />
Ementa: Apelação cível. Protocolo em vara diversa. Admissibilidade desde<br />
que interposto no prazo legal.<br />
A interposição de recurso de apelação protocolado equivocadamente na<br />
vara diversa da que tramita a ação não acarreta, em princípio, sua<br />
intempestividade, desde que o primeiro protocolo tenha sido feito no prazo<br />
legal.<br />
Data da distribuição: 06/09/2005<br />
Data do julgamento: 17/<strong>01</strong>/<strong>2006</strong><br />
100.0<strong>01</strong>.2002.<strong>01</strong>1288-1 Agravo de Instrumento<br />
Origem: 0<strong>01</strong>2002<strong>01</strong>12881 Porto Velho/RO (4ª Vara Cível)<br />
Agravante: Companhia de Seguros Aliança do Brasil<br />
Advogados: Calíria Maia Hayek (OAB/AM 2.858) e outros<br />
Agravado: Auterlito de Jesus Cavalcante Melgar<br />
Advogado: Edson de Oliveira Cavalcante (OAB/RO 1.510)<br />
Relator: Desembargador Gabriel Marques de Carvalho<br />
Decisão:”RECURSO NÃO PROVIDO. UNÂNIME”.<br />
Ementa: Agravo de instrumento. Bloqueio de valores e penhora.<br />
A decisão que determina o ofício ao BACEN para localizar valores em<br />
conta corrente destinados à penhora e conseqüente garantia de execução,<br />
quando impossível ao credor administrativamente conseguir tais<br />
informações, não se constitui em ilegalidade processual que mereça a<br />
correção.<br />
Sandro César de Oliveira<br />
Diretor do 1º Departamento Judiciário Cível<br />
Os Despachos publicados estão disponíveis na íntegra na Internet.<br />
1ºDEPARTAMENTO JUDICIÁRIO CÍVEL<br />
DESPACHO DO RELATOR<br />
Agravo de Instrumento nº 100.004.2005.004047-6<br />
Agravantes: Mauro Francisco da Trindade - ME e outro<br />
Advogado: José Bruno Ceconello (OAB/RO-1855), Francisco Nunes<br />
Neto (OAB/RO-158) e outro<br />
Agravados: Kamile Guerra Pinheiro Alves e outra<br />
Advogados: Aparecida de Oliveira Gutierrez Filha de Matos (OAB/<br />
RO-1315) e Luciano da Silveira Vieira (OAB/RO-1643)<br />
“Intime-se para as contra-razões.<br />
P.<br />
Porto Velho, 23 de fevereiro de <strong>2006</strong>.”<br />
(a.) Des. Gabriel Marques de Carvalho<br />
Relator