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Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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102<<strong>br</strong> />

relativo desempenho <strong>com</strong>petitivo. O acumulo <strong>das</strong> experiências na distribuição e<<strong>br</strong> />

utilização desses recursos levaria à evolução do desempenho da empresa, de modo que<<strong>br</strong> />

“em uma primeira aproximação, as empresas <strong>com</strong>petitivas seriam simplesmente aquelas<<strong>br</strong> />

de maior capacitação, tal <strong>com</strong>o sugere a abordagem ex-ante da <strong>com</strong>petitividade<<strong>br</strong> />

(<strong>com</strong>petitividade potencial).<<strong>br</strong> />

Porém, os autores também salientam que esses recursos devem ser considerados<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o estoques de recursos dessas <strong>com</strong>panhias. E sendo estoques, segundo eles, os<<strong>br</strong> />

recursos não são possuídos por to<strong>das</strong> as empresas do setor de maneira homogênea, e a<<strong>br</strong> />

capacitação de cada empresa, para lidar <strong>com</strong> cada um destes fatores, é diferente. Assim,<<strong>br</strong> />

os autores afirmam que ao se trabalhar a <strong>com</strong>petitividade, apenas <strong>com</strong> a abordagem exante,<<strong>br</strong> />

estar-se-ia permitindo que juízos de valor, um <strong>com</strong>ponente subjetivo, influenciem<<strong>br</strong> />

a análise, a partir do ponto em que um observador pode considerar um dos <strong>com</strong>ponentes<<strong>br</strong> />

mais importante que os outros.<<strong>br</strong> />

Para sanar essa problemática, Ferraz, Kupfer e Haguenauer (1997, p.4) propõem<<strong>br</strong> />

uma visão em que:<<strong>br</strong> />

As capacitações estão em constante mutação. As novas capacitações<<strong>br</strong> />

que vão sendo incorpora<strong>das</strong> resultam de esforços, realizados <strong>com</strong> esse<<strong>br</strong> />

objetivo. Como os recursos financeiros à disposição da empresa são<<strong>br</strong> />

finitos, esses esforços não podem ser empreendidos de modo<<strong>br</strong> />

ilimitado. A natureza e a intensidade dos gastos efetivamente<<strong>br</strong> />

realizados dependem de escolhas feitas pelas empresas em função de<<strong>br</strong> />

suas prioridades e expressam as estratégias <strong>com</strong>petitivas adota<strong>das</strong>.<<strong>br</strong> />

Pode-se generalizar a idéia, entendendo-se que as firmas <strong>com</strong>petem<<strong>br</strong> />

através do tempo despendendo recursos <strong>com</strong> o propósito de financiar<<strong>br</strong> />

suas estratégias <strong>com</strong>petitivas.<<strong>br</strong> />

Sendo assim, tal visão nos leva à conclusão de que a capacitação presente de<<strong>br</strong> />

uma firma está condicionada pela estratégia <strong>com</strong>petitiva adotada no passado. No<<strong>br</strong> />

entanto, também pode-se notar que a relação capacitação e estratégia não atuam de<<strong>br</strong> />

maneira unidirecional, pelo contrário, atuam, <strong>com</strong>o diria, Soros (1999), de maneira<<strong>br</strong> />

reflexiva, interagindo-se e influenciando-se mutuamente.<<strong>br</strong> />

Essa relação de capacitação e estratégia, que resulta num determinado<<strong>br</strong> />

desempenho pela firma individual, pode ser melhor <strong>com</strong>preendida na observação da<<strong>br</strong> />

figura 18. Pela figura, nota-se que:<<strong>br</strong> />

O desempenho obtido por uma empresa é determinado pelas<<strong>br</strong> />

capacitações que reúne. As estratégias visam modificar as<<strong>br</strong> />

capacitações, de modo a adequá-las às metas de desempenho da<<strong>br</strong> />

empresa, mas são por elas limita<strong>das</strong>, em um processo de interação<<strong>br</strong> />

dinâmica (FERRAZ, KUPFER e HAGUENAUER, 1997, p.5).

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