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Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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39<<strong>br</strong> />

poderia obtê-los mais baratos do que se produzisse internamente.<<strong>br</strong> />

Nesse caso, a mesma quantidade de vinho iria custar o equivalente ao<<strong>br</strong> />

trabalho de 120 homens por um ano. Por outro lado, Portugal pagou<<strong>br</strong> />

por uma quantidade de tecidos que iria custar o equivalente ao<<strong>br</strong> />

trabalho de 90 homens durante um ano uma quantia de vinho<<strong>br</strong> />

equivalente ao trabalho de 80 homens durante esse período. Desta<<strong>br</strong> />

forma, ambos lucraram <strong>com</strong> a operação.<<strong>br</strong> />

Portanto, pode-se inferir que a Teoria <strong>das</strong> Vantagens Comparativas apresenta<<strong>br</strong> />

uma explicação de maior escopo que sua antecessora. No entanto, a teoria enfrenta<<strong>br</strong> />

críticas por, tal <strong>com</strong>o sua antecessora, basear-se na Teoria do Valor Trabalho, que de<<strong>br</strong> />

acordo <strong>com</strong> Ratti (2001, p. 358) estipulava que “as relações de valor entre dois bens<<strong>br</strong> />

eram determina<strong>das</strong> pelas quantidades de trabalho incorpora<strong>das</strong> na produção de cada um<<strong>br</strong> />

deles”. Ou seja, esta pré condição ignorava o papel <strong>das</strong> matérias-primas e dos<<strong>br</strong> />

investimentos <strong>com</strong>o fatores de produção, analisando apenas a força de trabalho.<<strong>br</strong> />

Maia (2001, p. 346) também critica a Teoria <strong>das</strong> Vantagens Comparativas.<<strong>br</strong> />

Segundo o autor:<<strong>br</strong> />

Ela é mais a<strong>br</strong>angente do que a Teoria da Vantagem Absoluta, de<<strong>br</strong> />

Adam Smith. Ricardo abandonou a idéia dos custos absolutos e partiu<<strong>br</strong> />

para a idéia dos custos relativos.<<strong>br</strong> />

Como Adam Smith, Ricardo considerou que os preços eram<<strong>br</strong> />

determinados principalmente pela quantidade de horas trabalha<strong>das</strong>.<<strong>br</strong> />

Outros fatores <strong>com</strong>o custos da matéria-prima e de transportes, não<<strong>br</strong> />

foram levados em consideração.<<strong>br</strong> />

Ricardo e Adam Smith procuraram demonstrar que a especialização<<strong>br</strong> />

da produção estimula o Comércio Internacional e beneficia o<<strong>br</strong> />

consumidor.<<strong>br</strong> />

Dessa forma, a Teoria <strong>das</strong> Vantagens Comparativas apresenta uma evolução em<<strong>br</strong> />

relação à sua antecessora, ao considerar a existência de <strong>com</strong>ércio mesmo entre nações<<strong>br</strong> />

onde não existam vantagens absolutas para serem <strong>com</strong>partilha<strong>das</strong>. Porém, as duas<<strong>br</strong> />

teorias aborda<strong>das</strong> não levam em consideração a questão do preço <strong>das</strong> mercadorias nem a<<strong>br</strong> />

questão da eficiência produtiva. Essas são as questões aborda<strong>das</strong> por John Stuart Mill, e<<strong>br</strong> />

fazem parte do tópico seguinte.<<strong>br</strong> />

3.2.3 Teoria da Demanda Recíproca<<strong>br</strong> />

A Teoria da Demanda Recíproca de John Stuart Mill (1806-1873) pode ser<<strong>br</strong> />

considerada <strong>com</strong>o sendo uma evolução da Teoria <strong>das</strong> Vantagens Comparativas de

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