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Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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71<<strong>br</strong> />

4.4 Conseqüências do Câmbio so<strong>br</strong>e as Empresas<<strong>br</strong> />

Dissertado so<strong>br</strong>e o Sistema Monetário Internacional e so<strong>br</strong>e os mecanismos de<<strong>br</strong> />

formação <strong>das</strong> taxas de câmbio, podem-se, neste tópico, abordar as conseqüências do<<strong>br</strong> />

câmbio so<strong>br</strong>e as empresas.<<strong>br</strong> />

Um estudo conduzido por Ihrig para o Sistema da Reserva Federal dos Estados<<strong>br</strong> />

Unidos (FED), intentou, <strong>com</strong> o modelo de Jorion (1990), que não será explicitado neste<<strong>br</strong> />

trabalho, examinar a exposição <strong>das</strong> multinacionais americanas à taxa de câmbio, ou nas<<strong>br</strong> />

palavras da autora: “este estudo examina a exposição <strong>das</strong> multinacionais à taxa de<<strong>br</strong> />

câmbio, à luz de dados detalhados de taxa de câmbio” (IHRIG, 2001, p.01). E assim,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> base nos dados estatísticos construídos, a autora conclui que a movimentação da<<strong>br</strong> />

taxa de câmbio influencia a exposição da empresa a mesma, permitindo concluir que o<<strong>br</strong> />

controle e o a<strong>com</strong>panhamento da exposição é importante para que a empresa não perca<<strong>br</strong> />

o controle so<strong>br</strong>e seu fluxo de caixa, e tenha, desta forma, afetado negativamente seu<<strong>br</strong> />

resultado.<<strong>br</strong> />

Segundo o citado estudo:<<strong>br</strong> />

Os resultados <strong>das</strong> estimativas sugerem que ¼ de to<strong>das</strong> as empresas<<strong>br</strong> />

multinacionais não financeiras dos Estados Unidos tiveram uma<<strong>br</strong> />

exposição significativa à taxa de câmbio entre 1995 e 1999. Em<<strong>br</strong> />

média, uma exposição significativa é estimada em 0,68, indicando que<<strong>br</strong> />

estas empresas têm queda em seus retornos mensais em média de 0,68<<strong>br</strong> />

pontos percentuais quando o dólar valoriza um por cento. Isto inclui<<strong>br</strong> />

períodos onde há flutuações normais na taxa de câmbio e a exposição<<strong>br</strong> />

média é de 0,55, da mesma forma <strong>com</strong>o nos períodos de crise onde a<<strong>br</strong> />

exposição média é de 2,8. Dado que a média de valorização do dólar<<strong>br</strong> />

específico para as multinacionais durante as crises entre 1995 e 1999<<strong>br</strong> />

foi de 1,6 por cento, o declínio médio dos retornos mensais <strong>das</strong><<strong>br</strong> />

empresas foi de 4,4 por cento, proveniente unicamente do impacto do<<strong>br</strong> />

movimento do dólar (IHRIG, 2001, p.14).<<strong>br</strong> />

Dessa forma, o trabalho de Ihrig reafirma a convicção de que a taxa de câmbio<<strong>br</strong> />

interfere na rentabilidade de empresas multinacionais, quando observam-se tais<<strong>br</strong> />

resultados do ângulo de visão da matriz. No entanto, a autora ainda incrementa sua<<strong>br</strong> />

conclusão, dizendo que a existência de mais subsidiárias, e, portanto, da necessidade de<<strong>br</strong> />

trabalhar <strong>com</strong> um maior número de operações de conversão cambial, leva a uma maior<<strong>br</strong> />

exposição ao risco cambial. Esta visão fica clara na seguinte passagem:<<strong>br</strong> />

Finalmente, os resultados ilustram que as multinacionais que operam<<strong>br</strong> />

em mais de 20 países (<strong>com</strong> mais de 30 subsidiárias) tem o do<strong>br</strong>o de<<strong>br</strong> />

exposição <strong>das</strong> multinacionais que operam em um único país (<strong>com</strong> uma<<strong>br</strong> />

subsidiária). Então, pode-se dizer que as multinacionais <strong>com</strong> mais<<strong>br</strong> />

operações internacionais são mais expostas as flutuações da taxa de<<strong>br</strong> />

câmbio e talvez, a exposição seja uma função <strong>das</strong> operações<<strong>br</strong> />

estrangeiras (IHRIG, 2001, p.14).

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