Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br
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classificado <strong>com</strong>o sendo “de alta liga, destinado à fa<strong>br</strong>icação de ferramentas e matrizes,<<strong>br</strong> />
para trabalho a quente e a frio, inclusive aços rápidos” (IBS, 2002, p.54).<<strong>br</strong> />
7.4 “Rotas Tecnológicas”<<strong>br</strong> />
De acordo <strong>com</strong> Paula (1998, p.13-14), a produção de aço pode ser efetuada por<<strong>br</strong> />
meio de duas “rotas tecnológicas” distintas. Uma rota seria a usina integrada e a outra a<<strong>br</strong> />
usina semi-integrada. Nas palavras do autor:<<strong>br</strong> />
As usinas integra<strong>das</strong> consistem na transformação do minério de ferro<<strong>br</strong> />
em aço e este em produtos finais (laminados). Já as usinas semiintegra<strong>das</strong><<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>eçam seu processo na aciaria, utilizando sucata ferrosa<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o insumo básico. Após a fa<strong>br</strong>icação do aço, o produto é laminado,<<strong>br</strong> />
à semelhança do que acontece nas usinas integra<strong>das</strong>. Essas duas rotas<<strong>br</strong> />
tecnológicas, na verdade, contemplam uma grande variedade de<<strong>br</strong> />
opções de equipamentos, que podem ser classificados em dois tipos<<strong>br</strong> />
conforme o grau de essencialidade: o<strong>br</strong>igatórios e opcionais. Assim,<<strong>br</strong> />
toda usina siderúrgica possui pelo menos aciaria, lingotamento e<<strong>br</strong> />
laminação (o<strong>br</strong>igatórios), sendo que algumas contam <strong>com</strong> sinterização<<strong>br</strong> />
ou pelotização, alto-forno e metalurgia de panela (opcionais).<<strong>br</strong> />
A diferença entre uma usina integrada e outra semi-integrada é o fato<<strong>br</strong> />
de a primeira possuir a chamada etapa de redução, onde o minério de<<strong>br</strong> />
ferro é transformado em ferro primário.<<strong>br</strong> />
Da explicação de Paula, observa-se que a produção de aço pelas mini-usinas é<<strong>br</strong> />
mais <strong>com</strong>pacta, por dispensar a etapa de redução. Além disso, segundo Pinho e Oliveira<<strong>br</strong> />
(2001), as mini-usinas dispensam a etapa de altos-fornos, que o<strong>br</strong>igam que as empresas<<strong>br</strong> />
tenham uma escala de ao menos 3 milhões de tonela<strong>das</strong> por ano para operação eficiente,<<strong>br</strong> />
ao passo que para as mini-mills essa escala seria de 250 mil tonela<strong>das</strong> anuais.<<strong>br</strong> />
Adicionalmente, as mini-usinas dispensam o carvão mineral no processo, pelo fato de<<strong>br</strong> />
sua matéria-prima, a sucata ferrosa, já possuir carbono em sua constituição.<<strong>br</strong> />
Em termos de Brasil, a mini-usina pode parecer vantajosa, por dispensar o<<strong>br</strong> />
carvão, insumo totalmente importado, e portanto, sujeito às variações cambiais. No<<strong>br</strong> />
entanto, esta vantagem é contrabalançada pela necessidade de eletricidade, cujo<<strong>br</strong> />
fornecimento foi problemático em 2001, para depurar-se a sucata ferrosa. Além disso,<<strong>br</strong> />
Brito mostra outro inconveniente para as mini-usinas:<<strong>br</strong> />
Segundo o World Steel Dynamics (1994), o maior desafio enfrentado<<strong>br</strong> />
pelas mini-mills atualmente se refere ao seu principal insumo – a<<strong>br</strong> />
sucata. Isto porque a produção de sucata doméstica tende a se