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Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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119<<strong>br</strong> />

Agora, passa-se para a Laminação a Frio. Aqui o processo inicia-se pela<<strong>br</strong> />

decapagem, onde as bobinas a quente passam por um tratamento superficial de limpeza<<strong>br</strong> />

dos óxidos de laminação, que são retirados por um processo químico à base de ácido<<strong>br</strong> />

nítrico. O material resultante é a matéria-prima para a laminação de tiras a frio, ou pode<<strong>br</strong> />

ser vendido para aplicações específicas, <strong>com</strong>o a relaminação.<<strong>br</strong> />

Na Laminação a Quente, as placas são reaqueci<strong>das</strong> e depois pré-processa<strong>das</strong> nos<<strong>br</strong> />

dois laminadores esboçadores, antes de entrar no laminador de tiras a quente, onde o<<strong>br</strong> />

esboço é laminado seqüencialmente por um conjunto de seis cadeiras laminadoras,<<strong>br</strong> />

formando uma longa tira, que é depois enrolada numa bobina. Ainda na linha de<<strong>br</strong> />

laminação a quente, as bobinas a quente podem ser decapa<strong>das</strong> para remoção do óxido<<strong>br</strong> />

superficial, ou passar no laminador de acabamento, onde recebe um passe de laminação,<<strong>br</strong> />

para obter uma superfície mais uniforme. As bobinas podem ser corta<strong>das</strong> na linha de<<strong>br</strong> />

tesouras, transformando-se em chapas, de acordo <strong>com</strong> as necessidades do cliente.<<strong>br</strong> />

As bobinas a quente, vin<strong>das</strong> do processo de decapagem, são aqui lamina<strong>das</strong> à<<strong>br</strong> />

temperatura ambiente, num laminador de quatro cadeiras, que serão depois recozi<strong>das</strong> e<<strong>br</strong> />

passarão pelo laminador de recruamento, para obter propriedades mecânicas adequa<strong>das</strong><<strong>br</strong> />

à aplicação final desejada. As bobinas também podem ser corta<strong>das</strong> em chapas, na linha<<strong>br</strong> />

de tesoura, conforme especificações do cliente.<<strong>br</strong> />

Este é o procedimento para a produção do aço tal <strong>com</strong>o descrito pela COSIPA<<strong>br</strong> />

(2002). É importante frisar que o processo descrito corresponde à usina integrada, que<<strong>br</strong> />

pode também ser <strong>com</strong>preendido <strong>com</strong>o uma produção integrada verticalmente, em que a<<strong>br</strong> />

usina opera todos os estágios de transformação da matéria-prima ao produto final. Tal<<strong>br</strong> />

modelo de produção apresenta <strong>com</strong>o vantagens a economia de <strong>com</strong>bustível e<<strong>br</strong> />

transportes; a coordenação da produção e a eliminação de intermediários. Mas apresenta<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o desvantagem o alto nível de investimento e de escala de produção necessários<<strong>br</strong> />

para viabilizar o investimento.<<strong>br</strong> />

Além da usina integrada, existem processos alternativos, mais simples. Pode-se<<strong>br</strong> />

citar o processo efetuado pelas usinas semi-integra<strong>das</strong> ou mini-mills, que apresentam<<strong>br</strong> />

uma produção mais <strong>com</strong>pacta e menor escala mínima de produção. Segundo Pinho e<<strong>br</strong> />

Oliveira (2001, p.3), “o processo produtivo <strong>das</strong> usinas semi-integra<strong>das</strong> <strong>com</strong>preende<<strong>br</strong> />

apenas as duas últimas etapas, quais sejam, o refino e a laminação, e utiliza sucata<<strong>br</strong> />

ferrosa <strong>com</strong>o insumo básico”.<<strong>br</strong> />

Para ilustração do processo produtivo, pode-se observar a figura 26, que mostra<<strong>br</strong> />

o processo de produção de uma usina integrada.

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