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Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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processos” (PAULA, 1993 apud PINHO e OLIVEIRA, 2001, p. 34). E adicionalmente,<<strong>br</strong> />

as barreiras governamentais constituem-se num grande entrave <strong>com</strong>petitivo para o setor.<<strong>br</strong> />

No contexto de construção de estratégias <strong>com</strong>petitivas por parte <strong>das</strong> empresas<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>asileiras, o câmbio pode participar tanto <strong>com</strong>o auxilio à <strong>com</strong>petitividade quanto <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

obstáculo à penetração de indústrias estrangeiras. Isso se deve porque, se o câmbio for<<strong>br</strong> />

desvalorizado em relação as moe<strong>das</strong> fortes internacionais, ele pode servir <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

vantagem <strong>com</strong>petitiva de custo. No ângulo inverso, este mesmo câmbio desvalorizado<<strong>br</strong> />

aumentaria os custos de distribuição dos importados, por torná-los mais caros no<<strong>br</strong> />

mercado interno.<<strong>br</strong> />

Dessa maneira, depreende-se que as empresas que buscam manter-se<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>petitivas devem não apenas se preocupar <strong>com</strong> as tradicionais cinco forças<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>petitivas que dirigem a concorrência na indústria, que segundo Porter (1986)<<strong>br</strong> />

seriam: entrantes potenciais; fornecedores; <strong>com</strong>pradores e substitutos, mas também<<strong>br</strong> />

devem se preocupar <strong>com</strong> algumas forças <strong>com</strong>petitivas secundárias, <strong>com</strong>o o câmbio, que<<strong>br</strong> />

podem alterar o ambiente de concorrência.<<strong>br</strong> />

Embora se tenha mostrado a <strong>com</strong>petitividade estratégica, segundo o Modelo <strong>das</strong><<strong>br</strong> />

Cinco Forças de Porter, que usa a intensidade da <strong>com</strong>petição <strong>com</strong>o princípio para o<<strong>br</strong> />

desenvolvimento de estratégias, existem ainda outras quinze técnicas para elaboração<<strong>br</strong> />

de ações estratégicas, segundo Azevedo e Costa (2001).<<strong>br</strong> />

A utilização dessas técnicas, porém, depende de decisão gerencial por parte <strong>das</strong><<strong>br</strong> />

empresas, a partir da observação que elas fazem do mercado em que estão atuando. Mas<<strong>br</strong> />

a simples utilização <strong>das</strong> técnicas não é condição suficiente para que haja um aumento da<<strong>br</strong> />

produtividade <strong>das</strong> industrias do setor. Esse almejado objetivo, o aumento da<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>petitividade, depende, principalmente, <strong>das</strong> condições da<strong>das</strong> pelo mercado em geral<<strong>br</strong> />

e de <strong>com</strong>o as condições gerais do mercado repercutem especificamente so<strong>br</strong>e o setor<<strong>br</strong> />

siderúrgico, que está em análise.<<strong>br</strong> />

Conforme já dito anteriormente, Meltiz (2002) afirma que o <strong>com</strong>ércio<<strong>br</strong> />

internacional pode interferir so<strong>br</strong>e o arranjo interno da indústria de um país. Isso<<strong>br</strong> />

mostraria que, dada uma proteção ao mercado interno, as indústrias nacionais poderiam<<strong>br</strong> />

não atingir os níveis de <strong>com</strong>petitividade e produtividade necessárias para a <strong>com</strong>petição<<strong>br</strong> />

internacional, conclusão esta que tem sido ponto pacífico na literatura especializada.<<strong>br</strong> />

O trabalho objetiva verificar se a variação cambial tem efeito so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>petitividade exportadora. No entanto, dada a realidade, não se pode desprezar<<strong>br</strong> />

possíveis outros efeitos que possam interferir so<strong>br</strong>e a <strong>com</strong>petitividade, tais <strong>com</strong>o a

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