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Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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33<<strong>br</strong> />

Ou seja, o primeiro fator a gerar o <strong>com</strong>ércio internacional é a necessidade de se<<strong>br</strong> />

atender aos desejos dos agentes econômicos, sejam eles consumidores ou indústrias. No<<strong>br</strong> />

caso <strong>das</strong> industrias, o atendimento de tal desejo é fundamental para garantir-se o<<strong>br</strong> />

funcionamento da mesma. Dissertando so<strong>br</strong>e este aspecto, Maia (2001, p.24) esclarece o<<strong>br</strong> />

seguinte:<<strong>br</strong> />

O ser humano percebeu que era difícil produzir tudo o que precisava.<<strong>br</strong> />

Era mais fácil fazer dez coisas iguais do que sete diferentes. Assim,<<strong>br</strong> />

nasceu a divisão do trabalho: um indivíduo produzia apenas um tipo<<strong>br</strong> />

de objeto em quantidade superior as suas necessidades e trocava o<<strong>br</strong> />

excedente.<<strong>br</strong> />

A divisão do trabalho não só aumentou a produtividade <strong>com</strong>o também<<strong>br</strong> />

permitiu a melhora da qualidade. Esses dois fatos proporcionaram<<strong>br</strong> />

maior oportunidades de trocas.<<strong>br</strong> />

Portanto, pode-se inferir que o <strong>com</strong>ércio internacional é resultado <strong>das</strong><<strong>br</strong> />

necessidades humanas e da eficiência produtiva <strong>das</strong> sociedades humanas, porque, <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

divisão do trabalho, incorre-se em especialização produtiva que, por sua vez, leva à<<strong>br</strong> />

necessidade de trocas, uma vez que se há especialização, não há, capacidade ou<<strong>br</strong> />

disponibilidade para que sejam produzidos todos os objetos necessários à satisfação dos<<strong>br</strong> />

desejos <strong>das</strong> sociedades humanas, ou para o correto suprimento <strong>das</strong> cadeias de produção<<strong>br</strong> />

de determinada mercadoria, numa indústria.<<strong>br</strong> />

Assim, Ratti (2001, p. 339-340) mostra que um dos motivos que dão origem ao<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>ércio internacional é “a impossibilidade de uma região ou país produzir<<strong>br</strong> />

vantajosamente todos os bens e serviços de que tenham necessidade os seus habitantes”,<<strong>br</strong> />

e que tal situação refere-se à “desigualdade na distribuição geográfica dos recursos<<strong>br</strong> />

naturais, às diferenças de clima e de solo e às diferenças de técnicas de produção”.<<strong>br</strong> />

Maia (2001, p.24), por seu turno, concorda <strong>com</strong> palavras semelhantes <strong>com</strong> os<<strong>br</strong> />

ensinamentos de Ratti. Para ele, o <strong>com</strong>ércio internacional é uma necessidade porque:<<strong>br</strong> />

[Existe] desigual distribuição <strong>das</strong> jazi<strong>das</strong> minerais em nosso planeta.<<strong>br</strong> />

A título de exemplo, citamos o petróleo que é inexistente em alguns<<strong>br</strong> />

lugares e abundante em outros.<<strong>br</strong> />

[Existem] diferenças de solos e climas, que diversificam a produção<<strong>br</strong> />

agrícola dos países e [existe] diferença dos estágios de<<strong>br</strong> />

desenvolvimento econômico. A título de exemplo, o Brasil exporta<<strong>br</strong> />

aviões de porte médio e importa aviões de grande porte.<<strong>br</strong> />

Desse modo, pode-se inferir que o <strong>com</strong>ércio internacional é vantajoso para os<<strong>br</strong> />

países que o permitem, e se é vantajoso para os países, também pode ser vantajoso para<<strong>br</strong> />

as empresas, dependendo da maneira de <strong>com</strong>o a política de <strong>com</strong>ércio exterior é<<strong>br</strong> />

manejada pelas autoridades governamentais.

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