Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br
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27<<strong>br</strong> />
E dentre os caminhos existentes, Vergara propõe a sua divisão em três grandes<<strong>br</strong> />
grupos: hipotético-dedutivo; fenomenológico e dialético. O primeiro método,<<strong>br</strong> />
hipotético-dedutivo, funciona por meio da dedução efetuada pela formulação e pelo<<strong>br</strong> />
teste de hipóteses, que visam a desco<strong>br</strong>ir relações de causa-efeito entre os fatos<<strong>br</strong> />
estudados. Já o método fenomenológico atua pela busca da <strong>com</strong>preensão de um<<strong>br</strong> />
fenômeno, a partir da visão dos envolvidos no fenômeno. E o método dialético<<strong>br</strong> />
preocupa-se, principalmente, <strong>com</strong> o processo em que se manifesta o fenômeno. No<<strong>br</strong> />
entanto, o fenômeno não é isolado, mas estudado dentro do contexto de sua<<strong>br</strong> />
manifestação, o que requer bases de dados amplas, para evitar-se erros.<<strong>br</strong> />
Trilhando um caminho próximo, mas revelando suas particularidades, Gil (1990,<<strong>br</strong> />
p.21), que considera o método <strong>com</strong>o o conjunto “de procedimentos intelectuais e<<strong>br</strong> />
técnicos adotados para se atingir o conhecimento ou a demonstração da verdade”,<<strong>br</strong> />
demonstra que existe uma diversidade de técnicas, que são por ele classifica<strong>das</strong> <strong>com</strong>o:<<strong>br</strong> />
método dedutivo; método indutivo; método dialético; método observacional; método<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>parativo e método estatístico.<<strong>br</strong> />
Pela classificação de Gil, o método dedutivo procura apreender o conhecimento,<<strong>br</strong> />
utilizando a lógica, e partindo de princípios gerais para alcançar conclusões particulares<<strong>br</strong> />
novas. O método indutivo, segundo ele, usa a lógica para, de fatos particulares,<<strong>br</strong> />
concluir-se por verdades gerais. Ou seja, ambos procuram por relações de causa-efeito<<strong>br</strong> />
e, nesse sentido, seriam equivalentes ao método hipotético-dedutivo de Vergara.<<strong>br</strong> />
O método dialético, ainda de acordo <strong>com</strong> Gil, trabalha pela prova e refutação<<strong>br</strong> />
que permite uma nova síntese, e desse modo, um novo conhecimento. A definição do<<strong>br</strong> />
autor leva, implicitamente, à conclusão de que a síntese dos contrários requer que o<<strong>br</strong> />
estudo concentre-se no processo. Assim, tal <strong>com</strong>o entendido, o método dialético de Gil<<strong>br</strong> />
se identifica <strong>com</strong> o de Vergara.<<strong>br</strong> />
No entanto, se existem identificações entre as classificações dos autores, há<<strong>br</strong> />
também divergências. Por um lado, não existe equivalente ao método fenomenológico<<strong>br</strong> />
citado por Vergara, em Gil. Por outro, existem em Gil os métodos observacional,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>parativo e estatístico, não citados por Vergara.<<strong>br</strong> />
Ao método observacional, baseado “em procedimentos de natureza sensorial,<<strong>br</strong> />
especialmente ver e escutar”, encontram-se as respostas às indagações efetua<strong>das</strong> e, para<<strong>br</strong> />
isso, pode-se utilizar da observação; da interrogação (quando se trata de indivíduos) e da<<strong>br</strong> />
análise de documentos (GIL, 1990, p.27-28).