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Assim, por outro lado, se não houve mudanças significativas na distribuição<br />
geográfica da produção e consumo de aço, exceto pela redução do consumo na região<br />
da antiga União Soviética, houve, porém, mudança considerável no nível de empregos<br />
do Setor Siderúrgico em nível mundial.<br />
Tal tendência de redução de empregos no Setor, acompanhando o que ocorre nas<br />
demais áreas da indústria, deve ser justificada por dois pontos: a busca pela eficiência<br />
produtiva e a privatização.<br />
O primeiro ponto, a busca pela eficiência produtiva, casa-se com a busca pela<br />
lucratividade, levando, portanto, ao investimento em tecnologia e novos processos de<br />
produção poupadores de mão-de-obra. O segundo ponto, a privatização, ocorrida em<br />
diversos países, deve ter trazido em seu bojo, a busca pela racionalização produtiva,<br />
reduzindo o excesso de funcionários. Tudo isso resulta, apesar do aumento da produção<br />
ao longo do tempo, na redução de empregos, conforme se observa na tabela 17:<br />
Tabela 17 – Empregos na indústria siderúrgica – 1975 a 2001<br />
Milhares ao final do ano<br />
País 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2001<br />
União 958 792 561 434 321 277 270<br />
Européia<br />
Iugoslávia 74 0 56 69 17 15 15<br />
Canadá 54 61 69 53 54 56 55<br />
Estados 457 399 238 204 171 151 141<br />
Unidos<br />
Brasil 124 132 133 115 78 65 65<br />
África do 71 70 65 54 39 24 20<br />
Sul<br />
Japão 447 380 349 305 252 197 195<br />
Coréia do n/a 0 0 67 67 57 55<br />
Sul<br />
Austrália 38 0 30 30 22 21 20<br />
Total 2223 1834 1500 1331 1022 863 836<br />
Fonte: International Iron&Steel Institute (2002)