Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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Figura 18 – Estratégia competitiva de longo prazo no nível da firma<br />
Fonte: Ferraz, Kupfer e Haguenauer (1997, p.6)<br />
A adoção de qualquer estratégia, que definirá o seu desempenho e a sua<br />
competitividade, não pode ser feita de maneira impensada e apressada. A estratégia tem<br />
que estar adequada a dois aspectos: factibilidade e atratividade.<br />
No aspecto da factibilidade, a estratégia tem que ser factível, isto é, estar<br />
adequada às condições vividas pela empresa. Ou seja, deve-se considerar a capacitação<br />
acumulada da empresa, as finanças, o tempo de maturação da estratégia e as eventuais<br />
economias e deseconomias existentes (FERRAZ, KUPFER e HAGUENAUER, 1997).<br />
Já o aspecto atratividade diz respeito à ponderação de retorno e risco que a firma<br />
deve fazer. Neste ponto, a percepção da administração da firma deve decidir, se uma<br />
determinada estratégia, pelos retornos que promete, é compensadora pelos riscos que<br />
traz.<br />
No entanto, ao contrário do que possa parecer numa primeira leitura, a firma não<br />
tem total liberdade na escolha de suas estratégias. A escolha das estratégias está limitada<br />
não só pela escolha das estratégias passadas, cuja mudança se incorre em custo, mas<br />
também pelos padrões de concorrência do setor em que a firma está inserida.<br />
Esses padrões de concorrência apresentam duas características: a idiossincrasia e<br />
a mutabilidade. A idiossincrasia diz respeito ao fato de que a especificidade de cada<br />
setor da indústria faz com que cada um dos fatores que podem trazer vantagem