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Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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168<<strong>br</strong> />

desvalorizada, no presente momento, o câmbio da moeda nacional é determinado por<<strong>br</strong> />

fatores de mercado, que dependem da ação governamental, mas também dependem do<<strong>br</strong> />

fluxo de dólares para o país.<<strong>br</strong> />

No parágrafo anterior, observou-se que as siderúrgicas japonesas, européias e<<strong>br</strong> />

<strong>br</strong>asileiras dominam entre 48 a 74% do mercado. As três maiores empresas americanas,<<strong>br</strong> />

por seu turno, dominam entre 29% a 37% do mercado, concentração esta, que está em<<strong>br</strong> />

declínio. Uma argumentação plausível para esta diferença está no histórico <strong>das</strong><<strong>br</strong> />

empresas do setor. As siderurgias européias, japonesas e <strong>br</strong>asileiras tiveram um passado<<strong>br</strong> />

estatal e, possivelmente, no período estatal, uma divisão de mercado tenha existido. A<<strong>br</strong> />

hipótese é que, mesmo <strong>com</strong> as privatizações e <strong>com</strong> as fusões, a divisão tenha persistido.<<strong>br</strong> />

A siderurgia americana, ao contrário, não teve participação estatal. E uma possível<<strong>br</strong> />

explicação para a perda de sua eficiência encontra-se nos seguintes fatores: ao contrário<<strong>br</strong> />

de suas congêneres <strong>br</strong>asileiras, japonesas e européias, as empresas americanas<<strong>br</strong> />

mantiveram-se alheias a ganhos de escala por fusões. Além disso, a<strong>com</strong>oda<strong>das</strong> pelo<<strong>br</strong> />

protecionismo existente desde a década de 1960, as empresas não a<strong>com</strong>panharam a<<strong>br</strong> />

inovação tecnológica e, finalmente, o elevado custo da mão-de-o<strong>br</strong>a estadunidense<<strong>br</strong> />

contribuiu para a perda da <strong>com</strong>petitividade.<<strong>br</strong> />

Como o Setor Siderúrgico é importante para aplicações que vão da infraestrutura<<strong>br</strong> />

aos materiais bélicos, os Estados Nacionais dos países desenvolvidos optam<<strong>br</strong> />

por oferecer proteção as suas indústrias. Essa proteção impede, apesar dos elevados<<strong>br</strong> />

investimentos em modernização tecnológica, que as siderúrgicas <strong>br</strong>asileiras ampliem<<strong>br</strong> />

sua participação no mercado internacional, pelo aumento nas ven<strong>das</strong> externas. Tanto<<strong>br</strong> />

que, entre 1997 e 2001, apesar da desvalorização do Real, a produção <strong>br</strong>asileira não<<strong>br</strong> />

apresentou salto significativo. Pelo contrário, o total da produção de aço <strong>br</strong>uto mantevese<<strong>br</strong> />

entre 25 e 27 milhões de tonela<strong>das</strong>.<<strong>br</strong> />

Em <strong>com</strong>plemento, os dados de exportação da siderurgia <strong>br</strong>asileira, entre 2000 e<<strong>br</strong> />

2002, podem denotar uma política “oculta” por parte dos países desenvolvidos, de<<strong>br</strong> />

impedir que as nações em desenvolvimento tomem para si a fa<strong>br</strong>icação de produtos<<strong>br</strong> />

mais no<strong>br</strong>es. As ven<strong>das</strong> externas de produtos planos caiu 29,1% entre 2000 e 2001, e<<strong>br</strong> />

caiu mais 27,5% entre 2001 e 2002. Os produtos longos tiveram, respectivamente,<<strong>br</strong> />

aumento de 1,4% e queda de 12,5%. Os produtos transformados tiveram aumento de<<strong>br</strong> />

50,1%, entre 2000 e 2001, mas sofreram retração de 26,3% entre 2001 e 2002,<<strong>br</strong> />

possivelmente <strong>com</strong>o efeito <strong>das</strong> novas medi<strong>das</strong> protecionistas adota<strong>das</strong> pela<<strong>br</strong> />

administração americana, em 2002.

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