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Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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67<<strong>br</strong> />

Dessa forma, não existem as externalidades em rede, conforme ensinada por<<strong>br</strong> />

Eichengreen, que leve os países a adotarem um único modelo cambial. Por conta disso,<<strong>br</strong> />

as possibilidades de ajustes, por conta dos diversos modelos cambiais existentes, é mais<<strong>br</strong> />

difícil, dando ao sistema atual a característica da instabilidade.<<strong>br</strong> />

Nesse contexto, cada país adota o modelo que considera mais conveniente,<<strong>br</strong> />

levando em conta suas correntes de <strong>com</strong>ércio, suas relações históricas e outros fatores.<<strong>br</strong> />

No entanto, o caráter principal do sistema é a existência de flutuação entre as principais<<strong>br</strong> />

moe<strong>das</strong> internacionais: dólar, iene e marco alemão, agora substituído pelo euro, muito<<strong>br</strong> />

embora outros países adotem arranjos diferentes da flutuação.<<strong>br</strong> />

Conforme Gonçalves, Baumann et. al. (1998, p. 298) :<<strong>br</strong> />

O regime atual permite que os países adotem qualquer tipo de política<<strong>br</strong> />

cambial. À diferença do final do século passado – <strong>com</strong> a vigência do<<strong>br</strong> />

padrão ouro – e dos trinta anos que se seguiram à Segunda Guerra –<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> o padrão de Bretton Woods -, o que se observa em meados da<<strong>br</strong> />

década de 90 [e posteriormente] é uma multiplicidade de regimes<<strong>br</strong> />

cambiais, tanto no que se refere à moeda usada <strong>com</strong>o referência<<strong>br</strong> />

(diversos países usam <strong>com</strong>o referencial o dólar norte-americano,<<strong>br</strong> />

outros o franco francês, outros ainda o DES ou outras moe<strong>das</strong>) quanto<<strong>br</strong> />

em termos de ajustes (se referenciados às variações de uma moeda ou<<strong>br</strong> />

de uma cesta de moe<strong>das</strong>, se determinados pelo mercado ou<<strong>br</strong> />

estabelecidos por acordos). Talvez mais importante que todo o resto,<<strong>br</strong> />

contudo, é o fato de que as três moe<strong>das</strong> mais importantes – dólar, iene<<strong>br</strong> />

e marco (euro) – são deixa<strong>das</strong> livres para flutuar entre si.<<strong>br</strong> />

Como as possibilidades de ajuste dependem do tipo de arranjo cambial adotado<<strong>br</strong> />

pelo país, e <strong>com</strong>o existem uma multiplicidade de arranjos existentes, o atual sistema<<strong>br</strong> />

permite que se adotem duas formas de ajuste <strong>das</strong> taxas de câmbio: por meio de políticas<<strong>br</strong> />

macroeconômicas ou por meio de <strong>com</strong>promissos internacionais.<<strong>br</strong> />

A maioria <strong>das</strong> nações, que permitiram a livre flutuação de moe<strong>das</strong> ou que a<<strong>br</strong> />

fixaram, sem acordos internacionais, passaram a efetuar ajustes por meio de políticas<<strong>br</strong> />

monetárias ativas e de políticas fiscais. As nações que adotaram <strong>com</strong>promissos<<strong>br</strong> />

internacionais para a estabilização <strong>das</strong> taxas – a Europa da então CEE (Comunidade<<strong>br</strong> />

Econômica Européia) passaram a adotar o mecanismo chamado “serpente européia”,<<strong>br</strong> />

para que moe<strong>das</strong> do sistema permanecessem dentro de uma faixa de paridade.<<strong>br</strong> />

Segundo Gonçalves, Baumann et. al., o atual sistema produziu, a partir da<<strong>br</strong> />

década de 1970, os seguintes impactos:<<strong>br</strong> />

As flutuações <strong>das</strong> taxas de câmbio costumam ser mais amplas do que esperam os<<strong>br</strong> />

agentes econômicos, pois essas variações costumam superar o diferencial de<<strong>br</strong> />

inflação entre os países;

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