Drauzio Antonio Rezende Junior Impactos das ... - Ppga.com.br

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92<br />O acompanhamento do câmbio real permite que se note um importante fator. A<br />observação apenas do câmbio nominal pode trazer erros de análise, por conta das<br />variações e do referencial temporal de análise. Tais vieses tendem a ser corrigidos por<br />uma análise que se utilize do câmbio real.<br />Dessa forma, o câmbio real poderia trazer uma maior precisão de análise do<br />impacto do câmbio sobre a competitividade. No entanto, para que isso pudesse ser<br />realizado, seria necessário que se tivessem dados sobre os preços de vendas dos<br />produtos siderúrgicos na moeda doméstica e na moeda internacional. Como isso não é<br />possível, optou-se por utilizar o câmbio nominal, buscando escapar do viés de análise<br />anteriormente apontado, por meio de um recorte temporal preciso, e utilizando-se do<br />câmbio real como um demonstrativo da tendência do câmbio. Foi com esse sentido que<br />ele foi utilizado aqui.
6. Competitividade e Estruturas de Mercado<br />Neste capítulo, discutir-se-á o conceito de competitividade e tratar-se-á das<br />estruturas de mercado. Isto porque, conforme visto no capítulo 3, Melitz (2002) afirma,<br />em seu estudo, que o comércio internacional pode interferir sobre a estrutura da<br />indústria de um país, e que essa interferência ocorreria via correlação de<br />competitividade entre as firmas, dentro da indústria.<br />Assim, discorrer-se-á primeiro acerca da competitividade organizacional e, em<br />seguida, explanar-se-á acerca das estruturas de mercado.<br />6.1 Competitividade Organizacional<br />No atual ambiente dos mercados globalizados, as empresas necessitam de<br />preparo para manter, aumentar ou tentar impedir reduções de suas parcelas de mercado<br />para continuar sobrevivendo. E, no caso específico das empresas brasileiras, como um<br />todo, o preparo se torna ainda mais premente, uma vez que a participação exportadora<br />do Brasil nos mercados globalizados é muito pequena, como mostra Keedi (2002, p.<br />10), em artigo para a Revista Integração Econômica. Nas palavras do autor:<br />Se analisarmos nosso comércio exterior, veremos que ele representa<br />cerca de 0,8% das transações internacionais, ou seja, US$ 0.80 de<br />cada US$ 100.00 comercializados no mundo, o que nos coloca, por<br />um lado, numa situação desconfortável, mas, por outro, em condição<br />‘privilegiada’, já que é possível e temos campos para crescer.<br />Dessa forma, seria adequado que cada empresa avaliasse sua postura estratégica<br />e se preocupasse em melhorar sua competitividade, para enfrentar o mercado em<br />melhores condições. Isso porque, apesar de ainda existirem barreiras, a competição<br />internacional, dependendo do setor industrial, tende a aumentar, devido a fatores como<br />aprofundamento de blocos regionais de comércio; criação de novas áreas de livre<br />comércio e assunção de novos compromissos liberatórios de comércio, no âmbito da<br />Organização Mundial do Comércio – OMC.
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Drauzio Antonio Rezende Junior nada teria
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Capítulo 7 - Siderurgia Mundial -
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