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Revista-Politica-Ambiental-jun-Econ-Verde.pdf - José Eli da Veiga

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154<br />

ECONOMIA VERDE<br />

Desafios e<br />

oportuni<strong>da</strong>des<br />

O desmatamento <strong>da</strong><br />

floresta amazônica:<br />

causas e soluções<br />

Bastiaan Reydon<br />

e) Zonear o uso <strong>da</strong> terra – estabelecer e regular colocando limites, através<br />

de zoneamento, a produção agrícola e pecuária em regiões específicas. Estabelecer<br />

áreas protegi<strong>da</strong>s e de proibição do desmatamento;<br />

f) Regular os processos de conversão de terras agrícolas em urbanas e<br />

assim ter um ca<strong>da</strong>stro para cobrança dos tributos sobre a proprie<strong>da</strong>de (IPTU<br />

e ITR).<br />

A governança fundiária não resolve o problema do desmatamento <strong>da</strong> Amazônia,<br />

mas é condição necessária para enfrentar o problema. Pelo lado <strong>da</strong>s<br />

terras devolutas, o ca<strong>da</strong>stro, ao permitir a identificação e o apossamento por<br />

parte do Estado dessas terras, dificultará em muito seu apossamento privado<br />

inapropriado e o desmatamento. Também possibilitará a utilização dessas terras<br />

devolutas na execução <strong>da</strong> política fundiária brasileira, através de colonizações<br />

organiza<strong>da</strong>s, reforma agrária e outros.<br />

Nas terras priva<strong>da</strong>s, a efetiva governança participativa permitirá, a partir<br />

do conhecimento <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de, <strong>da</strong> discussão de priori<strong>da</strong>des para seu uso e<br />

de uma fiscalização adequa<strong>da</strong>, o planejamento e a regulação do uso do solo,<br />

através de zoneamentos e outros instrumentos coercitivos. A governança efetiva<br />

também impedirá o desmatamento e certamente limitará a especulação<br />

com as terras, que é a principal causa do desmatamento.<br />

Nº 8 • Junho 2011<br />

referências Bibliograficas<br />

AGRAFNP (2010). Relatório de análise do mercado de terras. São Paulo.<br />

Araujo, C. et al. (2008). Property rights and deforestation in the Brazilian Amazon.<br />

CERDI. Etude et Documents, E2008.20. Disponível em: .<br />

Acesso em 18/05/11.<br />

Barreto, P (2008). Quem é dono <strong>da</strong> Amazônia? Belém: IMAZON. Disponível em: . Acesso em 18/05/11.<br />

Deininger, K. (2003). Land policies for growth and poverty reduction. Washington: World<br />

Bank e Oxford University Press.<br />

Deininger, K. et al. (2010). The land governance framework: methodology and early<br />

lessons from country pilots. In Innovations in land rights recognition, administration<br />

and governance. Washington: World Bank, GLTN, FIG e FAO.<br />

FAO (2007). Buena gobernanza en la tenencia y la administración de tierras. Estudios<br />

sobre Tenencia de La Tierra, no. 9. Roma: FAO.<br />

FAO (2008). Towards good land governance. FAO Land Tenure Policy Series, Draft<br />

version 0.1. Rome/Nairobi.<br />

FAO (2010). Global forest resources assessment report. Roma: FAO.<br />

Gessa, S. D. (2008). Participatory mapping as a tool for empowerment. Roma: International<br />

land coalition.<br />

Lima (2002). Relatório <strong>da</strong>s correições extraordinárias nos registros de terras rurais no<br />

estado do Amazonas. Governo do Estado do Amazonas. Secretaria <strong>da</strong> Cultura do<br />

Estado do Amazonas, 440 p.<br />

Margulis, S. (2000). Quem são os agentes dos desmatamentos na Amazônia e por que<br />

eles desmatam. Paper conceitual. Brasília: Banco Mundial. Disponível em: .

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