13.07.2015 Views

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

156migratórios conduz<strong>em</strong> a uma abertura e fluidez de <strong>cultura</strong>s diversas. 236 Ele vislumbra apossibili<strong>da</strong>de de que essa condensação de processos <strong>cultura</strong>is diversos, típica do Caribe,reflita <strong>sob</strong>re a abertura e fluidez também nas relações políticas. Essa identi<strong>da</strong>de aberta para ocontato com o mundo busca sua alternativa e o caminho próprio que amenize os conflitosentre a cúpula política <strong>em</strong> Cuba e a cúpula do exílio <strong>cuba</strong>no e absorva mais as diferenças doque tentar reprimi-las ou ignorá-las. Conforme expressa Joan Casanovas de Barcelona:El último número de la <strong>revista</strong> Encuentro ha que<strong>da</strong>do magnífico. La cali<strong>da</strong>dde los textos es excelente. Es muy necesaria la labor que lleváis a cabo: crearcanales de debate intelectual serios y bien llevados. Pienso que la <strong>revista</strong>debe encontrar la manera de impulsar más el que Cuba se sienta máscaribeña e internacional, de mitigar en lo posible el etnocentrismo al que seha visto sumergi<strong>da</strong>. La cúpula del exilio <strong>cuba</strong>no más intransigente hagenerado muchas tensiones con las otras comuni<strong>da</strong>des no WASP de la órbitaestadounidense, y por lo tanto con la mayoría de las comuni<strong>da</strong>des hispanasInsistir en la línea que propongo contribuiría a diluir estas tensiones, reforzaríaposicionamientos como el vuestro, que considero muy positivo.JOAN CASANOVAS. BARCELONA. (2000. Vol. 16/17. p.251)O leitor a seguir chama atenção para a necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> escrita <strong>da</strong> história dosexilados, fragmentados <strong>em</strong> sua trajetória e negados <strong>em</strong> sua representação, transformaram-sena “Geração N”, referi<strong>da</strong> na carta como “N” de não, o não pertencimento aos signos <strong>da</strong>identi<strong>da</strong>de <strong>cuba</strong>na, <strong>da</strong> pessoa desloca<strong>da</strong> de suas raízes <strong>cultura</strong>is, refugiados <strong>em</strong> outros espaçoshistóricos. O exílio impõe uma alienação histórica e geográfica que subtrai do refugiado osvínculos sociais, <strong>cultura</strong>is e afetivos com sua comuni<strong>da</strong>de, retira-lhe a identi<strong>da</strong>de. A carta deJosé Badué questiona precisamente o ponto de ruptura imposto pelo exílio, o <strong>da</strong> retórica do“menos <strong>cuba</strong>no” construído ao longo do processo revolucionário, como se ele representasseuma condição inferior ao <strong>cuba</strong>no presente <strong>em</strong> seu território nacional, e por isso mesmoconsiderado “mais <strong>cuba</strong>no” ou mais “legítimo” que aquele que se encontra fora, do ponto devista oficial. Porque estar “dentro” ou estar “fora” é a referência do imaginário de fideli<strong>da</strong>de àpátria e à política nacionalista.…hace falta que Encuentro le preste más atención a la generación <strong>cuba</strong>naque nació o se crió en el exilio. Conoci<strong>da</strong> como la “Generación Ñ”, estegrupo jugó y está jugando un papel muy importante en nuestro desarrollocomo pueblo. Es interesante notar que ésta fue la generación que se crió nocon cuentos de ha<strong>da</strong>s, sino con cuentos de Cuba. Ésta es la generación que se236 ROJO, Antonio Benítez. La <strong>cultura</strong> <strong>cuba</strong>na hacia el nuevo milenio. Revista Encuentro… Madrid. Primaverade 2001. Vol.20. pp. 75-79

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!