13.07.2015 Views

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

45mesmo afirmou <strong>em</strong> seu artigo El lugar imposible: “Pretendíamos vincular la literatura a unavocación liberadora universal en el terreno político.” 58Esse pronunciamento configura sua adesão literária e política à RevoluçãoCubana, que Gustavo Guerrero compreende como uma fase de “ilusión” de sua narrativa:“Los años duros fue el tributo literario de su t<strong>em</strong>prana adhesión a la Revolución <strong>cuba</strong>na: unlibro en el cual los aciertos y los desaciertos traducen por igual la fe y las ilusiones delmuchacho que lo escribió.” 59 E o próprio Jesúz Díaz faz uma autocrítica acerca deste livro,julgando-o “juvenil” e “prescindível” <strong>em</strong> um artigo do ano de 2000 na Encuentro de laCultura Cubana. 60Durante o período de 1967 a 1971, Jesús Díaz foi m<strong>em</strong>bro do conselho de re<strong>da</strong>ção<strong>da</strong> <strong>revista</strong> teórica Pensamento Crítico. Em 1967 ele foi convi<strong>da</strong>do a participar docinqüentenário <strong>da</strong> Revolução de Outubro <strong>em</strong> Moscou pela União de Escritores Soviéticos e,<strong>em</strong> 1968, tornou-se m<strong>em</strong>bro do Partido Comunista de Cuba. Colaborou com diferentespublicações <strong>cultura</strong>is como Casa de las Américas, Boh<strong>em</strong>ia, OCLAE (Cuba), La RosaBlin<strong>da</strong><strong>da</strong> (Argentina), Partisans, Les Lettres Françaises (França).Pensamento Crítico surgiu no Departamento de Filosofia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de deHavana dirigi<strong>da</strong> por Fernando Martínez juntamente com Jesús Díaz, Aurélio Alonso, UgoAzcuy e José Bell Lara. A <strong>revista</strong>, nas palavras de Díaz:consistia en contribuir a rescatar la riqueza original del marxismo paraconectarla con sus desarrollos históricos y cont<strong>em</strong>poráneos en Europa ytambién con las <strong>cultura</strong>s <strong>cuba</strong>na y latinoamericana, y utilizar el resultadocomo un arma “carga<strong>da</strong> de futuro. 61Por ser uma publicação do departamento de Filosofia <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de Havana,ela poderia possuir certa autonomia <strong>em</strong> suas produções, pois não estava vincula<strong>da</strong> a nenhumainstância direta do Partido Comunista Cubano. Entretanto, o que se veiculava era de que aRevolução deveria ter <strong>revista</strong>s representativas de seus ideais e subentendia-se que PensamentoCrítico seria sua porta-voz, porque era custea<strong>da</strong> pelo Estado por intermédio <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de.Mesmo manti<strong>da</strong> ou financia<strong>da</strong> pelo Estado e <strong>sob</strong> a inspeção de assessores soviéticos, apublicação buscou preservar sua autonomia durante os cinco anos de sua edição, conforme58 DÍAZ, Jesús. El lugar imposible. Jesús Díaz: ilusión y desilusión. Gustavo Guerrero. Revista Encuentro…Madrid. 2002. Vol. 25. p.1059 GUERERO, Gustavo. Jesús Díaz: ilusión y desilusión. Revista Encuentro… Madrid. 2002. Vol.25. p.1360 DÍAZ, Jesús. El fin de otra ilusión. Revista Encuentro… Madrid. 2000. Vol. 16/17. p.10661 Ibid<strong>em</strong>. p.113

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!