50As tabelas abaixo mostrarão o quantitativo do total dos colaboradores homens <strong>em</strong>ulheres; dos <strong>cuba</strong>nos e não <strong>cuba</strong>nos; <strong>cuba</strong>nos exilados e não exilados; países de orig<strong>em</strong> dototal dos autores; países de residência dos <strong>cuba</strong>nos exilados; países de residência do total decolaboradores; profissões dos colaboradores, t<strong>em</strong>as e tipos de artigos. Ca<strong>da</strong> tabela seráanalisa<strong>da</strong> separa<strong>da</strong>mente, para melhor visualização e compreensão dos <strong>da</strong>dos.A tabela 2 apresenta o total de 499 colaboradores <strong>cuba</strong>nos e estrangeiros,mostrando a participação de homens e mulheres, com predominância de colaboradores dosexo masculino, 409 (81,96%) diante dos 90 (18,04 %) do sexo f<strong>em</strong>inino.Tabela 2: Colaboradores - SexoSexo Qde. %Mulheres 90 18,04Homens 409 81,96Total 499 100,00Fonte: Revista Encuentro de la Cultura Cubana (Vol. 01 ao 25)O percentual majoritário de homens, 409 (81,96%) num total de 499, <strong>em</strong> relação aquanti<strong>da</strong>de de mulheres, 90 (18,04%), é representativo <strong>da</strong>s duas origens, de <strong>cuba</strong>nos eestrangeiros. Isto equivale a dizer que a participação <strong>da</strong>s mulheres <strong>em</strong> ambas as situações t<strong>em</strong>uma presença menor, possivelmente, <strong>em</strong> função de sua inserção na produção acadêmica ain<strong>da</strong>ser de difícil alcance tanto para as <strong>cuba</strong>nas, quanto às estrangeiras.As tabelas 2.1 e 2.2 são subdivisões <strong>da</strong> tabela 2 porque prossegu<strong>em</strong> nodesdobramento comparativo <strong>da</strong> participação de homens e mulheres na produção <strong>da</strong> <strong>revista</strong>; eforam desm<strong>em</strong>bra<strong>da</strong>s <strong>em</strong> função de vários <strong>da</strong>dos se encontrar<strong>em</strong> reunidos para análise <strong>sob</strong>requanti<strong>da</strong>de e percentual de colaboradores <strong>cuba</strong>nos e não <strong>cuba</strong>nos, subdivididos entre mulherese homens; percentual entre mulheres <strong>cuba</strong>nas e não <strong>cuba</strong>nas, <strong>da</strong> mesma forma com oscolaboradores homens; quantitativo <strong>sob</strong>re o total dos autores não exilados e exilados epercentuais por sexo <strong>em</strong> relação ao exílio. Estas discussões são próximas, mas configurá-las<strong>em</strong> tabelas subdivi<strong>da</strong>s foi o meio mas eficaz de evidenciá-las.Tabela 2.1: Colaboradores (Cubanos / Não Cubanos)Descrição Mulheres Homens TotalQde % Qde % Qde %Cubanos 67 17,3 320 82,7 387 77,6Não Cubanos 23 20,5 89 79,5 112 22,4Totais 90 18,04 409 81,96 499 100Fonte: Revista Encuentro de la Cultura Cubana (Vol. 01 ao 25)
51Dentre os 499 autores de ambos os sexos incluindo <strong>cuba</strong>nos e não <strong>cuba</strong>nos, 387(77,6%) são <strong>cuba</strong>nos e 112 (22,4%) não-<strong>cuba</strong>nos, como mostra a tabela 2.1 na coluna do total<strong>em</strong> quanti<strong>da</strong>de e percentual. São <strong>da</strong>dos significativos que retratam a abertura à contribuiçãode intelectuais estrangeiros, constata<strong>da</strong> pelos números, mesmo que a t<strong>em</strong>ática <strong>da</strong> <strong>revista</strong> seja<strong>cuba</strong>na, por isto uma participação maior dos próprios <strong>cuba</strong>nos. Há um percentual considerável<strong>da</strong> participação de intelectuais estrangeiros, que se identificam com o debate suscitado pela<strong>revista</strong>. Ain<strong>da</strong> que a difusão <strong>da</strong> publicação atinja um público mais seletivo, restrito ao meioacadêmico e literário e, por outro lado, boa parte <strong>da</strong> intelectuali<strong>da</strong>de estrangeira tambémoscila entre os discursos entre ser “contra” ou “favor” <strong>da</strong> Revolução, há uma interação entre<strong>cuba</strong>nos e estrangeiros na discussão de t<strong>em</strong>as <strong>sob</strong>re a reali<strong>da</strong>de <strong>cuba</strong>na, mas também <strong>sob</strong>reprocessos históricos diversos como o <strong>da</strong> Venezuela, Estados Unidos, Leste Europeu, Espanha,entre outros e de que maneira diferentes contextos pod<strong>em</strong> ser expostos <strong>em</strong> análisecomparativa.Seguindo a leitura <strong>da</strong> primeira linha horizontal <strong>da</strong> tabela 2.1 os <strong>da</strong>dos se refer<strong>em</strong>aos autores <strong>cuba</strong>nos, sendo que 67 (17,3%) são mulheres e 320 (82,7%) são homens. A linhahorizontal abaixo mostra a proporção de mulheres e homens não <strong>cuba</strong>nos, sendocolaboradoras não <strong>cuba</strong>nas 23 (20,5%) e 89 (79,5%) os não <strong>cuba</strong>nos.Se calcularmos a diferença entre o percentual <strong>da</strong> participação de <strong>cuba</strong>nos homens(82,7%) e mulheres (17,3%), obter<strong>em</strong>os o resultado de 65,4%. E continuando o cálculo <strong>da</strong>diferença entre não <strong>cuba</strong>nos homens (79,5%) e mulheres (20,5%) chegar<strong>em</strong>os ao percentualde 59%. Comparando estes dois resultados a conclusão é de que a diferença entre homens <strong>em</strong>ulheres para os colaboradores <strong>cuba</strong>nos é maior que os não <strong>cuba</strong>nos. Em ambas as situações,as diferenças ultrapassam os 50%, mas revela proporcionalmente uma participação um poucomaior <strong>da</strong>s mulheres estrangeiras <strong>em</strong> relação às <strong>cuba</strong>nas. Considerando que a mulher <strong>em</strong> outrospaíses também vive <strong>em</strong> dificul<strong>da</strong>des de condições sócio-<strong>cultura</strong>is e econômicas, de qualquermodo, seu alcance na esfera profissional t<strong>em</strong> sido mais evidenciado e seus canais dereivindicação mais abertos para conquistas trabalhistas. E, conforme apresentam os <strong>da</strong>dos,<strong>em</strong> Cuba, as diferenças de gênero se encontram mais acentua<strong>da</strong>s.A tabela 2.2 a seguir, trata dos colaboradores <strong>cuba</strong>nos, quanto aos que resid<strong>em</strong> <strong>em</strong>Cuba e aos que se encontram no exílio, descritos como “não exilados” e “exilados”.
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