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cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

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16especifici<strong>da</strong>des <strong>da</strong> fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>revista</strong> serão relata<strong>da</strong>s para que se tenha conhecimento <strong>da</strong>smotivações de sua publicação. Importante também retratar a história de vi<strong>da</strong> de Jesús Díazcomo intelectual fun<strong>da</strong>dor <strong>da</strong> <strong>revista</strong> Encuentro de la Cultura Cubana que se destacou naconstrução de um outro imaginário para o exílio <strong>cuba</strong>no, no sentido proferido por BronislawBaczo 5 <strong>sob</strong>re imaginário social no enfrentamento de uma ord<strong>em</strong> dominante, mediante umdiscurso contestador. Por fim, um banco de <strong>da</strong>dos foi desenvolvido para visualizar o perfil doscolaboradores <strong>da</strong> <strong>revista</strong> – de onde são, onde se encontram e o que faz<strong>em</strong> – e dos t<strong>em</strong>aspublicados para que se faça a relação entre estes <strong>da</strong>dos com a linha editorial <strong>da</strong> <strong>revista</strong>.A segun<strong>da</strong> parte se encontra no capítulo três que compreende a análise doseditoriais e artigos <strong>em</strong> conjunto que d<strong>em</strong>onstram a presença dos intelectuais na representaçãohistórica de uma identi<strong>da</strong>de <strong>cultura</strong>l e política <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de <strong>cuba</strong>na, sua importância nadesconstrução de imaginários <strong>cultura</strong>is preconcebidos e nos discursos de transição política.Neste capítulo também se analisa como os artigos justificam o nome <strong>da</strong>do à <strong>revista</strong> –Encuentro de la Cultura Cubana. A responsabili<strong>da</strong>de de tal <strong>em</strong>preendimento no contexto defragmentação <strong>cultura</strong>l e política se afirma pela visão de mundo que norteia os seus discursos,as idéias de hibridismo <strong>cultura</strong>l e político, questionadoras dos absolutismos, do nacionalismoe <strong>da</strong>s identi<strong>da</strong>des homogêneas, <strong>em</strong> conexão com o que se pensa <strong>sob</strong>re nação e exílio comofenômeno de uma outra identi<strong>da</strong>de. E, por fim, como as idéias de transição são apresenta<strong>da</strong>spelos colaboradores no ponto <strong>em</strong> que faz<strong>em</strong> intersecção com uma nova relação entre Cuba e oexílio, e naqueles <strong>em</strong> que as diferenças são coloca<strong>da</strong>s.A terceira parte corresponde ao capítulo de número quatro, aonde foramseleciona<strong>da</strong>s as cartas dos leitores trazi<strong>da</strong>s como objeto de interpretação <strong>da</strong> recepção e <strong>da</strong>repercussão <strong>da</strong> <strong>revista</strong> <strong>em</strong> Cuba e no contexto internacional. Ao mesmo t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> que ascartas traduz<strong>em</strong> uma fonte interpretativa <strong>da</strong> representação <strong>da</strong> <strong>revista</strong>, manifestam o sentido desujeito ao leitor que dialoga com a publicação e estende a comunicação <strong>em</strong> diversos territóriose significados. As cartas também seguiram um critério de seleção, tendo <strong>em</strong> vista sua grandequanti<strong>da</strong>de, sendo, portanto, esboça<strong>da</strong> uma divisão de t<strong>em</strong>as que reflet<strong>em</strong> as principaisquestões debati<strong>da</strong>s pelos autores <strong>da</strong> <strong>revista</strong> e sua utilização nos círculos acadêmicos. Os t<strong>em</strong>as<strong>da</strong>s cartas foram selecionados conforme as abor<strong>da</strong>gens <strong>sob</strong>re a recepção <strong>da</strong> <strong>revista</strong> pelos<strong>cuba</strong>nos (dentro e fora de Cuba), polêmicas políticas, a <strong>revista</strong> como currículo e fonte deestudos <strong>em</strong> diversas universi<strong>da</strong>des, a expectativa dos leitores <strong>sob</strong>re identi<strong>da</strong>de e reconciliaçãoentre os <strong>cuba</strong>nos <strong>da</strong> Ilha e do exílio.5 BACZO, Bronislaw. Imaginação Social. Enciclopédia Einaudi. Porto. Imprensa Nacional-Casa <strong>da</strong> Moe<strong>da</strong>.1996. Vol.5.

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