13.07.2015 Views

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

cultura e política em cuba sob o prisma da revista - UFG

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

99dificul<strong>da</strong>de de comunicação e relação com sua própria <strong>cultura</strong>. Entretanto, o exílio podetraduzir uma quebra <strong>da</strong> concepção de totali<strong>da</strong>de do nacionalismo, quando vivido naexperiência <strong>da</strong> relação com o Outro. E o imaginário totalitário se fragiliza porque cria desviosque romp<strong>em</strong> com o seu cerco. Pois quando afasta o diferente para outros territórios, eleconstruirá outras histórias <strong>em</strong> contato com outras <strong>cultura</strong>s, desfazendo fronteiras e interrelacionandonações. Nas palavras de Glissant:In this context uprooting can work toward identity, and exile can be seen asbeneficial, when these are experienced as a search for the Other …ratherthan as an expansion of territory …Totality’s imaginary allows the detoursthat lead away from anything totalitarian. 154O discurso <strong>da</strong> Encuentro de la Cultura Cubana quando reivindica a identi<strong>da</strong>dedialoga<strong>da</strong> entre representações de Cuba e do exílio busca transcender a fronteira que t<strong>em</strong>divido a nação e se apresenta como uma narrativa desta relação. Rafael Rojas chama aatenção para os políticos e intelectuais do século XXI acerca desta idéia de nação a partir dodiálogo entre a Ilha e a diáspora:¿Cómo articular el espacio público de un campo intelectual tan refractario ycentrífugo? Cómo lograr comunicación y diálogo entre sujetos <strong>cultura</strong>les tancrispados y <strong>em</strong>otivos? ¿Habrá que desechar la idea de que la <strong>cultura</strong> <strong>cuba</strong>naposea una sede nacional, abierta y tolerante, donde quepan todos los actores?¿O habrá, por el contrario, que imaginar una dialéctica postnacional, queadministre los conflictos simbólicos entre la Isla y la diáspora? Estas sonpreguntas ineludibles para los políticos e intelectuales <strong>cuba</strong>nos del sigloXXI. 155O alcance desta compreensão passa pelo enfrentamento do jogo polarizador dopoder que exclui os sujeitos <strong>em</strong> contradição social a partir de prerrogativas de uma autori<strong>da</strong>de<strong>sob</strong>reposta ao processo social. Pré-define qu<strong>em</strong> pertence ou não pertence à comuni<strong>da</strong>denacional como se fosse possível estabelecer uma finitude <strong>sob</strong>re a extensão <strong>da</strong> <strong>cultura</strong>, <strong>da</strong>nação e de seu território, mantendo uma imaginária comuni<strong>da</strong>de coesa, só sendo factível tal154 Ibid<strong>em</strong>. p. 18155 ROJAS, Rafael. ¿Qué es la literatura <strong>cuba</strong>na? <strong>cuba</strong>encuentro.com. Encuentro en la red- Diário independentede assuntos <strong>cuba</strong>nos. Ano IV. Edición 541. Vienes, 24 enero 2003

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!